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Mademoiselle Elise tinha na mão a lata do chá, Madame Coillard um pires. Foi despejado no pires tôdo o contendo da lata, e divido em duas partes, uma das quaes volveu para a lata, outra entrou no bule. Era o ùltimo chá de Madame Coillard.

Madame Coillard estava contente com a sua obra. Tinha de certo tido uma viagem tormentosa, mas eu tinha estado bem, tinha dormido. Era tal a sua satisfação que não pôde deixar de me perguntar se eu havia estado còmmodamente, certa de que eu lhe poderia responder com um agradecimento expressivo. Pois não foi assim.

Resolvi immediatamente conservar o tìtulo de Carabina d'El-Rei á primeira parte da minha narrativa, e dar á segunda o nome de Francisco Coillard, o homem que, salvando-me, salvou os trabalhos da expedição que eu dirigia. Cumpria um devêr.

Ao anoutecer, apparecêram ali uns prêtos do règulo Sesheli que iam a Shoshong, e por elles escrevi ao missionario Coillard, a prevenil-o do mao estado dos caminhos, e a dizer-lhe, que não seguisse o meu rumo. Durante a noute cahio uma horrorosa tempestade, e de nôvo ficámos encharcados.

O nosso caminho fôi por uma planicie arenosa e hùmida, onde os wagons se enterravam dando grande canceira aos bôis. Apesar do mao estado da minha saúde, determinei seguir no dia immediato para as cataractas, e Madame Coillard não deixou um momento de se occupar das minhas provisões de viagem. Não me foi possivel encontrar um guia, mas apesar d'isso, não vacillei um instante em partir.

N'esse dia ainda fiz duas jornadas, uma de três outra de quatro horas, acampando pelas cinco da tarde. Das quatro ás dez da noute a chuva cahio torrencial, inundou-me o vagom, cuja cobertura velha e esburacada nada abrigava, e causou-me perdas sensiveis, sendo a maior, tôdo o pão e biscoutos preparados por Madame Coillard, que ensopados n'

Este soffrimento constante, sempre alimentado pêla vista d'ellas, e exacerbado pêlos seus carinhos, traduzio-se n'um mao humor que me não deixava um momento. Perdi tôdas as formas sociaes de delicadêza, e transformei-me na imagem da mais brutal grosseria. Bastava Madame Coillard dizer uma palavra, para ser logo grosseiramente contrariada.

Com a robustez do côrpo veio o socêgo do espìrito, e então pude encarar reflectidamente a posição em que o destino me collocara. Pêla conversação repetida com Madame Coillard, pude perceber que não sobejavam recursos ao missionario. O meu marfim, bem pago, mas pago em fazendas a que os agentes da casa Westbeech and Phillips déram subido e exageradissimo valor, pouco produzio. Madame Coillard via um meio de sahirmos do apuro em que est

Pêlas 9 horas da noute, chega ao campo o missionario Francez, François Coillard, e sabendo tudo o que se tinha passado, afirmou-nos que os carregadores haviam sido pagos generosamente em Lexuma, e que elle se encarregava de fazer ouvir razão ao chefe Mucumba. No dia immediato, logo de manhã, o chefe Mucumba, Jasse e innùmeras gentes, passáram o rio e viéram ao nosso campo.

A minha bagagem foi arrumada com a da familia Coillard no fundo do vagom, ficando apenas á mão aquillo de que eu poderia precisar a miúdo. Elles faziam prodigios para darem logar a todos os meus volumes de carga, como, durante a viagem, se encolhiam para me dar logar a mim mêsmo. Uma partida depois de 15 dias de descanço é sempre muito demorada.

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