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As damas Coillard andavam n'uma labutação activa. Faziam o pão e preparavam tudo o que os poucos elementos de que dispunham lhes permittiam, para a festa do Domingo.

N'esse dia entreguei a Madame Coillard os meus papéis, pedindo-lhe que os fizesse chegar com segurança ás mãos do Governo de Portugal. Contudo a febre não cedia, e o estòmago não supportava medicamento algum. Decidi eu mesmo tentar um ùltimo esfôrço, e comecei a dar repetidas injecções hypodèrmicas com fortes doses de quinino.

ás nove da noute, e noute de trevas profundas, o meu ouvido exercitado pôde perceber ao longe a bulha dos vagons, e caminhando para ali fui sahir-lhes ao encontro. Madame Coillard estava em cuidados, por me ver ausente tôdo o dia com uma criança, e a primeira cousa que fez, ao parar dos vagons, foi preparar-me chá, bebida de que ella sabia eu ser

Pude ali alcançar alguns cobertôres de pelles, d'aquelles que os Bamanguatos fazem para seu uso, e que sam cosidos com nêrvos de antìlopes. Effectivamente, n'êsse dia de manhã, segui para la. As damas Coillard e Madame Clark partíram adiante em uma carriola puxada por dois cavallos.

Pelas onze e meia, o rumor que por vêzes percebi tornou-se distincto para os meus ouvidos, e não duvidei affirmar que gente calçada caminhava no trilho que seguìamos. Pouco depois alguns vultos aparecêram na sombra, e o missionario, acompanhado de dois ou três prêtos, estava diante de nós. Madame Coillard procurava em vão alguem junto de seu marido. Esse alguem faltava.

Queria mesmo saldar algumas dìvidas que com elle contrahira, por saber que elle tinha a fazer ainda uma longa viagem, e não lhe sobejarem os meios. O meu embaraço era grande, e tristissima a minha posição. Eram estas as minhas circunstancias, quando, no dia 8, acompanhei Madame Coillard a fazer uma visita á familia Taylor.

Parámos emfim, e procurei logo afastar-me do acampamento, para não fazer alguma loucura. Depois de um passeio nos arredores, voltei, e ao aproximar-me do campo por entre os arbustos, vi Madame Coillard, que falava com Mademoiselle Elise com modo contristado. Não podia ouvir o que diziam, mas o que vi foi bastante para perceber do que se tratava.

Madame Coillard disse-me, que tinha um forte presentimento de que seu marido chegaria n'aquella noute. Propuz-lhe irmos ao seu encontro, e tendo sido aceite o alvitre pelas duas corajosas damas, pozémos-nos a caminho de Embarira.

Os carinhos e desvelos que me dispensou Madame Coillard não se podem descrever, e de certo a ella devi outra vez o não ter morrido n'aquellas inhòspitas paragens. A 7 melhorei bastante, e pude receber a visita de Stanley. Stanley é um fazendeiro do Transvaal. E Inglez, mas casou em Marico com uma Böer.

O dia seguinte foi ainda passado no mais angustiôso soffrimento, e ao terceiro dia nos pozémos em viagem, indo eu em deploravel estado. Foi-me arranjada uma cama no vagom de M^{r.} Coillard, e rodeado da familia, que redobrava em affectuosos cuidados, cercando-me de tôdas as commodidades que a si tiravam, fiz uma jornada que pouca consciencia tenho de ter feito. Sei que a 10 de Dezembro est

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