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Atualizado: 22 de maio de 2025
Defronte, no segundo plano, a sombra opaca de uma cordilheira, larga faixa de velludo cinzento limita o scenario, confundindo-se com as tintas indecisas da planura sideral. E, sobre tudo isso, uma tristeza religiosa, um vago silencio de abysmo...
Excepção a ela, apenas um casal a melhor pomba da manada, pomba branca, de uma alvura impecável de neve, e então um pombo raiado, preto e cinzento, de nuances azuis-escuras, ares aguerridos de lutador vaidoso, um D. Juan emplumado, tentador.
O quarto de cama era a maior casa do rez-do-chão. Dividiram-a, por tanto, fazendo-lhe aos lados, com divisorias, uns gabinetesinhos de toilette. O leito, do seculo XVIII, cinzento e dourado, de linhas simples, tinha por unico ornamento, na cabeceira, dois amores sustentando um medalhão, em que se viam dois LL entrelaçados e encimados por uma corôa.
E continuou a cantar: D'onde se eleve ás trindades Um fumosinho cinzento Que se dissipe nos ares, Ao menor sôpro do vento. Olá! Como se desenvolveu assim em ti esse apêgo ás coisas rusticas? perguntou Jorge com ironia. Que queres tu? Caprichos! Caprichos!! mas é que não estamos no caso de os ter.
Depois por tristes ermos, sob tristes silencios, chegára a uma lagôa ennevoada. E á beira da agoa limosa, entre os canaviaes, um homem monstruoso, pelludo como uma féra, agachado no lodo, partia a rijos golpes, com um machado de pedra, postas de carne humana. Era um Ramires. No ceu cinzento voava o Açor negro.
Não há escolha no barro para clarificar o Assucar; qualquer serve, he sempre de hum cinzento escuro, e quando, depois de sêcco, se tira de cima da fôrma, deixa encostrado sobre o Assucar, hum sedimento negro.
D. Jacintho é voltar para casa, e mudar-se, que temos um dia e uma noite d'agoa. Mas, justamente, a chuva começára a cahir perpendicular, d'um ceu ainda negro, onde o vento se calára; e para além do rio e dos montes havia uma claridade, como entre cortinas de pano cinzento que se descerram.
E accrescentou, com um exacto sentimento das felicidades humanas: «Toujours de la chance, ce Fradique!» Acompanharam a sua passagem derradeira pelas ruas de Paris, sob um céo cinzento de neve, alguns dos mais gloriosos homens de França nas coisas do saber e da arte. Lindos rostos, já pisados pelo tempo, o choraram, na saudade das emoções passadas.
Até faz pena ve-la agora, com o seu portão de ferro pintado de fresco, a nora cantante, o ar de quinta de ricaço que vae tomando. Dezembro de 76. Na pallidez do poente, d'um azul cinzento, a igreja destacava-se em negro na elegancia da sua torre manuelina. Em baixo, o largo era todo em festa; as luzes começavam a accender-se, pondo aqui e alli sorrisos d'oiro.
Quasi que nada restava da Mouca, escarneo de ladrões e de soldados. Até a voz se lhe sumira... Dia soturno, de nevoa, cinzento e humido. Começo da noite. Fóra, na rua, lama e gritos; dentro as mulheres acendem um candieiro fumarento. Vae morrer a Mouca. Limpam lhe as prostitutas o suor da agonia e pé ante pé vem os ladrões e os soldados para ao redor da enxerga vêl-a acabar.
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