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Atualizado: 28 de julho de 2025
Mesquinha humanidade! como tu me entristeces, ó pobre humanidade, ó pobre familia minha, ainda mais nos teus regosijos e nas tuas esperanças, do que nos teus choros e nos teus desenganos!... Para este bando chinez com quem me encontro agora, que explosão de bençãos lhe estimula a sentimentalidade? que altos beneficios commemora?
E, todavia, a segunda edição d'esse livro, eminentemente artistico, nada mais faz do que renovar em quem o lê a sensação de graça lyrica, de finura conceptual, de impecavel belleza plastica, que fez o successo d'essa admiravel e feliz adaptação do lyrismo chinez á nossa lingua.
Lá está o meu cosinheiro a bater cabeça, como se diz n'este Macau; lá está elle rezando aos seus deuses protectores. Que lhe preste! Acabou de me roubar nas contas, como bom chinez que é, serenamente aggressivo em tudo ao europeu; e passou a entregar-se a esta outra occupação não menos meritoria. Sendo seus os aposentos inferiores, é ali rei, ou pelo menos mandarim; faz o que quer.
Esses milhões nunca chegariam ao thesouro imperial. Ficariam nas algibeiras insondaveis das classes dirigintes: seriam dissipados em plantar jardins, colleccionar porcelanas, tapetar de pelles os soalhos, fornecer sêdas ás concubinas: não alliviariam a fome d'um só chinez, nem reparariam uma só pedra das estradas publicas... Iriam enriquecer a orgia asiatica.
«Uma missão n'estes limites, dirigida com zelo, habilidade e perseverança por alguns missionarios portuguezes, auxiliados pelo clero indigena chinez ou de Macau, conseguiria, em algumas dezenas de annos, christianisar, senão toda, decerto uma grande parte da população, e preparal-a talvez para acceitar gostosa o nosso dominio temporal, aproveitando o governo portuguez algum ensejo favoravel, facil de se dar no estado de desorganisação politica e social em que se vê o grande povo chinez.
A Confucio Chinez descubro, admiro, Que a voz escuta á sabia Natureza, E firma o summo bem só na virtude. Tres Zoroastros, que nas sombras plantão Luminoso fanal, que á Persia, e Egypto Das Artes para o Templo a estrada aplaina.
Tenho, ás vezes, desejos delirantes De a todos te roubar, meu lyrio amado! E levar-te, em um vôo arrebatado, Aos paizes phantasticos, distantes. Á India, China ou o Iran, e os meus instantes Passal-os a teus pés, grave e encrusado, N'um tapete chinez, avelludado, Com flores ideaes e extravagantes. Nossa vida seria, ó pomba minha!
Além d'isso, Ti-Chin-Fú e o seu papagaio continuavam invisiveis, remontados de certo ao Céo chinez dos Avós: e já o aplacamento do remorso visivel diminuira em mim singularmente o desejo da expiação... Sem duvida o velho letrado estava fatigado de deixar essas regiões ineffaveis para se vir estirar pelos meus moveis.
O que é certo é que o povo chinez é muitissimo antigo, havendo nas suas tradições mais ou menos certas conhecimento de factos anteriores 3:500 annos a Christo, e, desde o seculo XXVI da mesma era, historia positiva que apresenta seguidos annaes. Ignora-se completamente quaes foram a origem e o modo de formação dos Chins, habitantes do Celeste Imperio ou Imperio do Meio.
O Cancioneiro Chinez marca em Antonio Feijó a plena affirmação da sua individalidade de artista d'esta individualidade, que já as Transfigurações, um tanto frias nas suas linhas esculpturaes, e as Lyricas e Bucolicas, mais vivas e emocionadas e não menos bellas como forma, annunciavam promettedoramente. Do Cancioneiro Chinez á Ilha dos Amores havia apenas um passo a dar.
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