Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 28 de maio de 2025
Queria eu tambem estar um momento, de pé, sobre o Golgotha, como Chateaubriand, com o meu chapéo na mão, a meditar, a embeber-me, a dizer «salvè!» E havia de trazer apontamentos, minha senhora, havia de publicar impressões historicas. Ora ahi tem v. exc.^a onde eu ia... Ia a Sião!
Coube a gloria d'iniciar essa revolta contra as velhas formas, a estreita syntaxe, a poetica convencional e restricta, ao homem contradictorio e enigmatico que se chamou Chateaubriand. Em 1801 appareceu o Genio do Christianismo.
A minha amiga seguindo as tradicções que já encontrou assentes, pergunta-me se póde deixar ler a sua filha Paulo e Virginia, esse idyllio que tem cem annos e que ameaça ser eterno, ou Jocelyn, o poema mais perigosamente mystico que eu conheço. Falla-me no Genio do Christianismo, de Chateaubriand, e nas tragedias sacras de Racine.
Nunca me ha-de esquecer aquella hora na aldeia, a luz crepuscular da atmosphera, as gelosias dos aposentos inferiores da residencia parochial, e a sancta velha da tia Jeronyma que teria proporcionado mais um capitulo a Chateaubriand sobre a poesia das usanças christans, se esse illustre escriptor houvesse uma vez saboreado as filhós que ella compunha para celebrar o Carnaval; e os seus bolos da Natividade e a sua ôlha e o seu anho assado da Paschoa.
Tem isso a originalidade, que é o distinctivo d'este poeta. Costumamos dizer com referencia a qualquer notavel escriptor nosso: aquelle talento tem a suavidade de Lamartine, o sentimento de A. de Musset, o mysticismo de Chateaubriand, a ironia de Byron, a energia apaixonada de Victor Hugo.
Mostrou-me o seu album de autographos. Os mais preciosos dera-lh'os o irmão, que se carteára com parte dos seus contemporaneos illustrados. Tinha-os de alto valor historico, escriptos por Maria Antoinette, por Luiz XVI, por Chateaubriand, por M.^me de Staël, pelos estadistas das grandes tradições. A sua livraria era pequena, e quasi toda ingleza.
Nós não dizemos com Mr. de Chateaubriarid que em litteratura só devemos estudar os antigos: Camões, Tasso, Klopstok não nasceram na Grecia ou em Roma, e entretanto achamos tanto que estudar nos escriptos d'elles como nos de Homero e Virgilio. O mesmo Mr. de Chateaubriand é uma prova de que o genio não é partilha exclusiva de nenhuma epocha, de nenhum povo.
Á França porem desagradariam altamente o reconhecimento pacifico e cordial e a reconciliação do Imperio com o Reino mediante a intervenção amigavel da Inglaterra, que assim recolheria a gratidão de ambas as partes; isto quando os seus planos politicos, sobretudo acariciados pela fogosa imaginação romantica de Chateaubriand, abraçavam uma larga esphera de actividade opposta á britannica.
Como Pitt, possuio elle nervo e mostrou audacia, e não foi sem razão que n'um celebre discurso, alludindo á guerra da intervenção franceza na Hespanha, lhe foi dado exclamar com toda a emphase a que, no periodo litterario de Chateaubriand, nem a oratoria ingleza escapou: «Eu decidi que, a ter a França a Hespanha, tel-a-hia sem as Indias.
Até Mousinho a architectura da Batalha foi na litteratura portugueza um puro thema de rhetorica. O romantismo tinha-nos trazido a moda do gothico por via de Chateaubriand e de Victor Hugo.
Palavra Do Dia
Outros Procurando