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Fallando de Aden, lembra o Poeta a circumstancia bem conhecida de nunca chover: a secca Adem, pedra viva, Onde chuva dos céus se não deriva. E estas duas palavras pedra viva são por si uma completa descripção d'aquelle arido rochedo, onde correu muito sangue portuguez.

Ou quando á noite, n'um propicio agouro, As estrellas dos ceus que mais fulguram Das pontas dos teus ramos se penduram Como ideias de Deus em fructos d'ouro: Amo-te muito e muito, e não me admira, Quando tu á minha alma um Deus revellas E lhe mandas um hymno em que as estrellas São as notas, e a tua coma a lyra!...

A sua concepção da vida, tão triste que faz horror e espanto, traduz-se no soneto: A Divina Comedia, em que elle figura os homens erguendo para os remotos céus os braços desesperados e apostrophando esses deuses que produziram a Dôr, a Paixão, o Peccado, as Illusões, as luctas fratricidas. «Pois não era melhor na paz clemente Do nada e do que ainda não existe Ter ficado a dormir eternamente?

E a minha alma prendeu-se nessas nuvens, com elas rastejou meu coração, esmolando dos céus que o redimissem naquela alvura em que remiram os montes e os cardos e os espinhos mais agudos!

Sim, cada estrella, vêmol'o sem custo, Sendo dos ceus bellissimo ornamento,

Tu, Anjo do Senhor, que accendes o estro; Que no espaço entre o abysmo e os céus vagueias, D'onde mergulhas no oceano a vista; Tu que do trovador á mente arrojas Quanto ha nos céus esperançoso e bello, Quanto ha no abysmo tenebroso e triste, Quanto ha nos mares magestoso e vago, Hoje te invoco! oh vem! lança em minha alma A harmonia celeste e o fogo e o genio, Que dêm vida e vigor a um carme pio.

Sobros, robles frondentes, Cuja sombra procura o viandante, Fugindo ao sol a prumo que o devora, Nesses dias ardentes Em que o Leão nos céus passa radiante, Em ti minha alma a eterna cruz adora. Oh mato variado, De rosmaninho e murta entretecido, De cujas tenues flores se evapora Aroma delicado, Quando és por leve aragem sacudido, Em ti minha alma a eterna cruz adora.

Que grão prazer sentirá a grão côrte castelhana! Quão alegre e quão ufana a vossa mãe não estará, e, á uma, toda a nação! Com razão, que de tal rei procedeu o mais nobre que nasceu: seu pendão não sofre comparação. Que pai, que filho, e que mãe! Oh!, que avó, que avós os seus! E suas tias, tambem! Bemdito o Senhor dos céus porque ell' tal familia tem!

E a miseria desalenta os operarios rudes, que passam esfrangalhados, enfarruscados de carvão, descridos, desesperados, erguendo para os céus os braços cabeludos, em crispações de ameaças.

Mas que importa esse Deus que nenhum olhar pôde ainda descobrir no deserto dos ceus, se d'um ceu interior, tão puro e tão bello, sae para cada ouvido attento uma voz divina, e uma sybilla misteriosa deixa cair dos labios palavra a palavra, o oraculo successivo do destino dos homens?

Palavra Do Dia

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