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Atualizado: 31 de maio de 2025


Cale-se, mulher! exclamou Manoel Quentino, com voz alterada Carlos é generoso. Para servir um amigo, não hesita em sacrificios. Será; mas olhe que não fui eu que desconfiei. Era preciso ser muito infame para abusar assim da confiança de um homem velho, honrado e doente... Não; nem Carlos nem Cecilia entrariam n'essa indigna combinação!...

Pouco lucrou na transição. Ha certo dormir que fatiga mais que a vigilia. Trava-se uma lucta de sonhos, que nos deixa extenuados. Cecilia imaginou que ia n'um barco, levado pela corrente impetuosa do rio, em direcção da barra. O perigo era certo, e comtudo o barco ia cheio de mascaras que dançavam. Cecilia gritava, mas ella propria não escutava a sua voz. O barqueiro era o snr.

Occupada com os preparativos do que ella chamava a festa do pae, Cecilia não parava um momento.

Na conformação habitual dos labios, no sorrir, no mover da cabeça, em todos os movimentos e gestos emfim, havia, em Cecilia, uma tão completa ausencia de arte, tanta naturalidade e franqueza, que a vista deixava-se ficar, com prazer suave e sem timidez, a contemplal-a.

Quanto mais se fechava a noite, tanto mais era para notar em Cecilia aquella especie de excitação nervosa, em que as occorrencias do dia a haviam lançado. Chegou a ser cruel para com José Fortunato.

Cecilia trabalhava, certa noite, em uma camisa de panninho para o pae. Que nome se a isso que está a fazer? perguntou Carlos, curvando-se sobre a costura.

Logo que Cecilia saiu, Antonia chegou-se ao de Manoel Quentino e disse-lhe em ar de mysterio:

depois de repetidas insinuações, pedidos, e até affectuosas ameaças da parte da filha, depois d'ella haver esgotado os mil recursos da sua eloquencia, é que Manoel Quentino se decidia emfim a olhar por si e a attender ás necessidades proprias. O meio mais poderoso a que, para isso, Cecilia recorria era pedir-lhe que a acompanhasse a um logar publico qualquer.

O da descoberta empunhava com gesto triumphante a carta escripta momentos antes a Cecilia. Uma carta! E de que especie? perguntava o côro. Ora! papier rose e odeur enivrant respondeu o outro, aproximando-a do nariz, com gesto expressivo. Carlos teve vontade de atirar pela janella fóra aquelle seu amigo, que proseguiu: E o sobrescripto diz...

Ah! um posponto!... Um posponto é a mesma cousa que um sobre-cosido; pois não é? Cecilia desatou a rir a esta pergunta. Não, senhor, não é. Nem tem nada uma cousa com outra. Não?! Pois olhe... parece, porque... posponto é... como quem diz: depois do ponto; sobre-cosido, sobre ou depois do cosido, e portanto... depois do ponto tambem. Será; mas... em todo o caso, são cousas diversas.

Palavra Do Dia

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