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Atualizado: 16 de junho de 2025
Os Lusitanos sem esperança, sentiam-se cansados; a fome e a sêde hallucinava-os até ao desespero, e cercados no valle em que tinham sido surprehendidos, só viam um unico refugio para escaparem ao inevitavel destroço renderem-se! D'entre o campo dos Lusitanos fôram enviados a Vetilio quatro emissarios, levando erguidos ao alto ramos de oliveira.
Por mais que vos alongue olhos cansados, Olhos ha tanto tempo descontentes, Não vedes mais que pallidos doentes Por mãos estranhas n'agoa sustentados. Quantas vezes ficastes magoados Por ver ir entre as fervidas correntes Envolvidas mil lagrimas ardentes Do que em vão quer alçar braços mirrados!
Mas a imperatriz e o rei , De guerras, emfim, cansados, Depondo os animos feros, De paz faziam tractados. Já aos seus lares tornavam Ambas as hostes folgando. Cingem frentes ramos verdes; Vem atabales rufando. E por montes e por valles Velhos e moços chegavam, Dando brados de alegria, A encontrar os que voltavam. «Boa vinda! Adeus! diziam As filhas, noivas, e esposas. E Leonor?
As tuas fulas mãoszinhas, Que a fome já não descarna, E que de crearem sarna Passão a crear gallinhas; Acceitem creações minhas, Que eu a outros fins guardava; Senhora com côr de escrava, Alta estrella, que em ti brilha, Manda que se dê á Filha Aquillo que o Pai furtava. Feitas nas caldas com o Estribilho. Olhos meus, cansados olhos, O vosso officio he chorar.
Ora vê, Rei, que tamanha terra andamos, Sem sair nunca deste povo rudo, Sem vermos nunca nova nem sinal Da desejada parte Oriental. 70 "Ora imagina agora coitados Andaríamos todos, perdidos, De fomes, de tormentas quebrantados, Por climas e por mares não sabidos, E do esperar comprido tão cansados, Quanto a desesperar já compelidos, Por céus não naturais, de qualidade Inimiga de nossa humanidade.
Eu nunca vi rosa Em suaves mólhos, Que para meus olhos Fosse mais formosa. Nem no campo flores, Nem no ceo estrellas, Me parecem bellas, Como os meus amores. Rosto singular, Olhos socegados, Pretos e cansados, Mas não de matar. Huma graça viva, Que nelles lhe mora, Para ser senhora De quem he captiva. Pretos os cabellos, Onde o povo vão Perde opinião, Que os louros são bellos.
Bem podes com razão ser piedosa Com quem não quer mor bem, que bem quererte, Não sendo tão cruel como es formosa. Ora deixa ja, ingrata, deixa ver-te A meus cansados olhos, que de tantas Lagrimas são movidos, sem mover-te. Se tu me vences, e se tu m'encantas Com tua doce falla, doce riso, Porque foges de mi? porque te espantas?
Tinha gestos tão cansados, sorrisos tão murchos, caricias tão frouxas, que eu chorava sem saber porquê, só de olhar para ella. Queria consolar-me e sorria, mas esse sorriso vinha molhado de lagrimas e descobria-lhe os dentes descarnados numa bôca exangue. Nunca mais os nossos encontros fôram a horas em que estivesse o Chico.
A ideia de nunca serem escravos mais do que tudo sorriu áquelles cansados lusitanos; e então Tantalo mandou entregar a sua espada a Cepio como signal da rendição.
Assim vivem por muito tempo os marinheiros coitados e perdidos, De fomes, de tormentas quebrantados E do esperar comprido tão cansados, Quanto a desesperar já compellidos; Corrupto já e damnado o mantimento Damnoso e mau ao fraco corpo humano, E alem d'isso nenhum contentamento, Que sequer da esperança fosse engano. A tudo se resigna o marinheiro e vae
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