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A casa caiada e branca, construida de argamassa e coberta de telha, deu logar á cabana de pedra solta e de colmo, defumada e baixa.

Ah! é preciso que ella morra, ainda que para isso eu tenha de me sacrificar. Vestiu-se de camponeza com um cesto de maçãs. Entre ellas havia uma que estava envenenada d'um lado. Foi, e bateu á porta da cabanaQuem quer comprar fructa, quem quer comprarRetire-se, disse Branca vendo-a pela janella, não deixo entrar ninguem, nem compro coisa alguma

Quantas vêzes, nas minhas caçadas, eu tenho ido bater ás portas dos aldeões das nossas serras, e sempre as tenho visto abrir de par em par ao forasteiro que pede um abrigo. O pobre aldeão reparte com o hòspede o melhor da sua ceia, e da enorme caixa enfumada sahe o melhor do seu bragal para a cama do desconhecido. Subindo da cabana do pôvo rude ás casarias do lavrador abastado, e d'ahi ás habitações solarengas, em tôdas vemos revelada a hospitalidade Portugueza n'uma simples indicação. Tôdas t[~e]m os quartos para hòspedes. Quando um Portuguez edifica uma casa, não pensa na familia e nos seus, pensa tambem no forasteiro que lhe pode vir pedir abrigo, e edifica para elle.

E na pobre cabana ainda se conserva O mesmo quadro triste: a lacrimosa mãe; Alguns pequenos nús rolando sobre a herva, E um ebrio que pragueja e não pensa em ninguem! Mulher não chores mais: a quadra é pura e bella: Emquanto na campina alouram os trigaes, Teu filho guarda o mundo e a Deus faz sentinella: Receiam que Deus faça andar o mundo mais.

Sei de certo que vou ser infeliz, que vou morrer n'aquella casa funesta, que não estou alli tres dias, tres horas sem que todas as calamidades do mundo venham sôbre nós. Meu esposo, Manuel, marido da minha alma, pelo nosso amor t'o peço, pela nossa filha... vamos seja para onde for, para a cabana de algum pobre pescador d'esses contornos, mas para alli não, oh! não.

Ves tu a minha cabana? Como o tempo acode, assi A mudo. Nem Guiomar nem Ana Não dão voltas por aqui, Que me façam merecer Muitas d'estas varapaos Com seus olhos vaganaos Bons de dar, bons de tolher. Passado o frio e a neve, Quando ó gado é cousa Andar trosquiado e leve, Visto me da sua . Abasta me o seu sobejo Pera tudo que hei mister; Assi como o ano quer, Assim com ele me rejo.

Voltou o caminheiro á sua cabana, e os pobres olharam-n'o com muita amargura, porque a sombra d'elle era como de arejo vindo da região dos sepulchros. Uma tarde, não longe d'aquelle dia em que se finára a quarta professa de S. Bernardino, appareceu em Verdimilho o padre Braz Luiz, atirou-se esbofado aos braços do hebreu, e disse-lhe: Dê-me as minhas filhas!

Dentro da cabana, os dois conversaram algum tempo, num ciciar brando de vozes, até que por fim, vencidos da fadiga, se deixaram adormecer, quando a história das moiras encantadas ia no seu melhor episódio... E no alto céu, mesmo sobre a cabana, a estrela da tarde não era nem mais pura nem mais luminosa do que a alma simples e boa daquelas duas crianças...

Que maltrateis Lidora? o sentimento Privou-me do discurso, eu me desdigo. Não, não vibreis o raio violento; Pois sei que a compaixão do seu castigo, Hade augmentar depois o meu tormento. A Deos cabana, a Deos; a Deos, ó gado, Albina ingrata, a Deos, em paz te deixo: A Deos doce rabil, neste alto freixo Te fica ao meu destino consagrado.

Sentiram-se todos fatigados e não avistavam á roda nem uma quinta, nem uma cabana. «Paciencia, disse João, outra vez seremos mais felizes. Resignemo-nos hoje a dormir ao ar livre; além d'isso a noite está socegada, e a relva é macia

Palavra Do Dia

lodam

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