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Atualizado: 27 de junho de 2025
D. Maria, que não encontrára o querido primo desde os annos de Gracinha, murmurou com um sorriso, uma grave cortezia, n'aquelle cerimonioso silencio em que se desdobravam os guardanapos: Ainda lhe não dei os parabens, primo Gonçalo... Elle acudiu, mechendo nervosamente nos copos: Chut! prima, chut! Hoje aqui, já está decidido, não se allude sequer a Politica... Está muito calor para Politica.
A Linda comia com vontade, e molhava alegremente os labios finos no liquido do copo. Á sobremesa a conversação rebentou, viva e alegre, acompanhada pelo tenir dos copos e pelo riso das mulheres, e entre a confusão das vozes, misturadas com o pizzicato dos garfos, um melro, pousado n'uma arvore proxima, rythmava as suas cadencias aflautadas. Lauretto Mina embriagou-se, como costumava.
A mesma indifferença, a mesma, se não absoluta impassibilidade, estabilidade de razão pelo menos, com que, uns após outros, esvasiava copos de cerveja e calices do Porto e Madeira, de rhum, de cognac, de kummel, de gingerbeer, e até de absintho, libações, que a qualquer pessoa menos inglezmente organisada ameaçariam, em pouco tempo, com as mais pavorosas consequencias de um completo alcoolismo; essa mesma indifferença e impassibilidade oppunha ao effeito, não menos inebriante, das lisonjas de que lhe enchiam os ouvidos.
Em casa, fechado e sosinho, põe-se á mesa com uma garrafa e dois copos. Depois, como se fallasse com alguem: Prova, diz. Prova d'este, do Alemtejo! E, disfarçando a voz, como se fosse outrem que respondesse, retroca a si proprio:
Acceitai dahi meus votos; Daqui a mão vos beijei; E dos doces que não como, Domingo me vingarei; Darei escumantes copos Ao perum, e aos môlhos seus; Brindarei os vossos Annos, Tratando mui bem dos meus. Aconselhando a hum Cebelleireiro, que não continuasse a fazer Versos. Pois que o talento inquieto Até em poezia provas, E queres ás mais desgraças Ajuntar desgraças novas;
Já de lá d'Alcochete caminhavam, As fermosas borrachas apertando, E depois de vasias as largavam, Outras d'outro licor melhor tomando, De branca escuma os copos se mostravam Cubertos ao beber não lhe assoprando; Mas as agoas nem doces, nem salgadas D'ellas vistas não foram nem provadas.
Enchia o recinto do templo a multidão dos officiaes do imperio, das auctoridades francezas, das testemunhas, dos amigos, dos bonzos, dos curiosos, vistosa em côres, em bellos uniformes, em garbo e fidalguia; e, um por um, por seu turno, veio apparecendo cada condemnado, todo vestido de lucto, de alvas vestes, ajoelhou no solo, curvou-se em reverencias, saudou a multidão, recebeu solemnemente o curto sabre de etiqueta, cravou-o até aos copos nas entranhas, rasgou as carnes com mão firme, tingiram-se as vestes de escarlate, jorrou o sangue sob uma urna proxima, a fronte crispou-se pela dôr, a côr fugiu da tez, o corpo pendeu inerte, para a frente...
Depois foi um encadeamento de saudes, com os copos quasi vasios, entre todos os convidados, sem esquecer o tio Adrião, e o Abbade, ambos ausentes, ambos com furunculos.
Tira o chapéo na minha presença! Cá estou descoberto... disse Luiz, sorrindo-se, e descobrindo-se. Agora cobre-te. Enche esses copos, Joaquina... Á tua saude, Neves! Á saude do meu chefe de estado maior! Aceitas? Aceito! Toca! E deram-se as mãos com vertiginoso transporte. Serás rico em pouco tempo... continuou o chefe para que diabo queres tu as excellentes forças que tens?
Foi então que, depois d'um segredo, que o Antonio Pataco lhe disse ao ouvido com ar de muito misterio, a Mathilde sahiu, entrando pouco depois com os leitões e trazendo debaixo dos braços umas poucas de garrafas, que poz sobre a meza defronte do padeiro. Sabem, meus senhores?... Garrafas lacradas por mim no dia do meu casamento. Os seus copos, façam favor... Ora adeus! O que é isso, sr. professor?
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