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Atualizado: 6 de junho de 2025
E por fim sobre as achas em braza, nada restou do Panorama, do lenço e da luva do impio.
Depois de vestido, Gonçalo, passeando no quarto, releu a carta. Sim, certamente das Lousadas. Mas agora essa maledicencia, soprada com tão sordida maldade sobre as pobres bochechas do Barrôlo, não causava damno antes servia, quasi beneficamente, como a braza d'um ferro, para sarar um damno.
Realmente, assim, estavamos ao abrigo dos raios perpendiculares do sol: mas que pavorosa ardencia a d'aquella fossa, em que cada torrão, junto do corpo, era como uma braza viva! Não comprehendo como nos desenterrámos vivos. Dormir, impossivel! Jaziamos estendidos, hirtos, sem ter já que suar, quasi cortidos, arquejando anciosamente.
Os dois civis acquiesceram e emquanto o 1.º tenente Sepulveda, formulando nova ameaça, se dispunha a acompanhal-os, Machado Santos, pondo-lhe a mão no hombro, disse, a sorrir de ironia: Adeus, meu irmão da Montanha!... O palaciano de fresca data estremeceu como se fôra tocado por um ferro em braza.
O Fidalgo ria, beijocava pequenadas encardidas, apertava mãos asperas e rugosas como raizes, accendia o cigarro á braza das lareiras, conversando, com intimidade, das molestias e dos derriços. Depois, no calor e pó da estrada, pensava: «
Ordena-lhe o carrasco; «Tu serás a primeira, que és senhora! E com medonho chasco Procura, um por um, os instrumentos Que servem aos tormentos. «Vê marqueza de Tavora era a triste! «Que esplendidas tenazes! «Sabes quanta virtude aqui persiste? «São para os teus rapazes. «Applico-lh'as na cara, mesmo em braza, «E faço taboa raza! «E as torquezes?
Toda a terra falla e diz que roubára assim á toa certo Páris de Lisboa uma Helena de Paris; e que o rapto vingar quiz seu pai que todo se abraza por lhe levarem de casa, ainda em peça, a melhor joia; mas, porque não ardeu Troya, ficou o velho uma braza. A Páris lhe foi forçosa esta eleição por estrella não só como grega bella, mas como deusa formosa.
Juizos ligeiros, Vaidade, Intolerancia eis tres negros peccados sociaes que, moralmente, matam uma Sociedade! E tu alegremente te preparas para os atiçar. Inconsciente como uma peste, espalhas sobre as almas a morte. Já decerto o Diabo está atirando mais braza para debaixo da caldeira de pez, em que, depois do Julgamento, recozerás e ganirás, meu Bento e meu reprobo!
Quando, ao rumor, elle pesadamente se voltou todos emmudeceram ante a serenidade da sua face, mais branca que as brancas barbas, d'uma morta brancura de lapide, com os olhos resequidos e côr de braza, a latejar, a refulgir, como os dous buracos d'um forno. Com a mesma sinistra serenidade, tocou no hombro do velho Ramiro, que tremia arrimado ao seu chusso.
O doutor Godinho não quiz, disse o escrevente córando um pouco. E déste-lhes uma desanda, hein? A todos, de rachar! O typographo, enthusiasmado, berrou por «outra de tinto»! Encheu os copos com transporte, bebeu uma grande saude a João Eduardo. Caramba, quero vêr isso! Quero mandal-o á rapaziada em Lisboa!... E que effeito fez? Um escandalo mestre. E os padrecas? Em braza!
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