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Atualizado: 21 de junho de 2025


Pelas mesas da sala, viam-se espalhados alguns livros, e periodicos da época, merecendo especial menção um alto e largo volume, agasalhado em veludo côr de rosa bordado a ouro, que dava a razão dos nobres appellidos da familia, e, minuciosamente, contava as honras, e mercês a ella concedidas, pelos monarchas, e senhores de Portugal.

Esse vestido simples, sem enfeites, N'essa cintura tenra, immaculada. Ia passando, a quatro, o patriarcha. Triste eu sahi. Doía-me a cabeça; Uma turba ruidosa, negra, espessa, Voltava das exequias d'um monarcha. Adoravel! Tu muito natural Seguias a pensar no teu bordado; Avultava, n'um largo arborisado, Uma estatua de rei n'um pedestal.

E todas essas cousas que me dizes, Quando estás debruçada na costura, E que inda nunca ouviu a terra dura, E que chorar fariam as raizes! E eu quizera que o lenho do cypreste, Marco escuro da terra que nos come! Enlaçado tivesse o nosso nome, Como um lenço bordado que me déste!

O ataúde do propheta estava velado por um tecido de sêda bordado a ouro, sob um docel de brocado, seguro no vão de uma pequena torre adornada de laminas de prata. Esta torre, igualmente coberta com um panno de sêda e ouro, elevava-se sobre columnas de marmore preto finissimo, cingindo-a uma balaustrada de prata, em cima da qual ardiam continuamente perfumes em vasos do mesmo metal.

O seu melhor poeta, ou, para nos expressarmos com verdade, o seu unico poeta, não deixou de banda a musa que lhe segredava estes versos: Se a visses á janella Cuidando em seu bordado! Pudesses, como eu, vêl-a De traz do cortinado! .................... .................... .................... E se á janella, triste, Vem pôr sua gaiola, Se vem deitar alpiste No comedouro á rôla?

Oh! deixassem-nos lêr as lindas historias de cavalaria que a velha prima alinhava com amôr na bibliotéca do seu quarto; deixassem que elle lhe recitasse as suas poesias emquanto ella matisava um bordado, sob a protéção carinhosa da vélhinha, que lhes queria como a filhos gemios do seu coração... e eram felizes. O que lhes faltava?

Eu trabalhava junto da janela, num bordado que a D. Emilia me dera para fazer, porque entendia que sempre as mãos deviam estar ocupadas e o espirito prêso a qualquer trabalho manual que, por insignificante que parecesse, era muito na disciplina moral do nosso sêr. Era a esse constante labôr das suas habilissimas mãos, que a bôa senhora atribuia o resistir ainda á sua dôr.

O nobre manto Bordado pelas mãos de Parisina, Não deve acompanhal-o á sepultura. Tentam vendar-lhe o rosto, não consente Esta final affronta. O seu orgulho, Comprimido no mais intimo d'alma Pela expressão de fria indifferença, Acorda nesse instante, repellindo A mão do algoz que vem cobrir-lhe os olhos.

Quando no XV seculo se fizeram mais largas, representavam muitas vezes imagens ou assumptos religiosos. A estola e o manipulo consistiam, durante o periodo ogival, em faxas compridas e estreitas, quasi sempre ficando as extremidades um pouco mais largas. As estolas e os manipulos, geralmente de uma grande simplicidade, eram feitos de linho, de ou de seda, acabando n'um bordado e franjas.

E os signaes das embarcações e o reflexo d'elles n'uma grande faxa tremeluzente faziam como que um bordado a oiro no grande véu esfarrapado de gaze luctuoso. O horisonte branquejava. Ouviram-se nos navios os tiros frouxos da alvorada e de longe chegaram moribundos uns toques de corneta. Junto ao caes passeava, com modos de avejão na densa neblina, um guarda da alfandega friorento.

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