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Atualizado: 20 de junho de 2025


Deixou apparelhar o cavallo preto e permittiu que dessem a volta do parque, sendo Frederico o cocheiro, Eugenio o lacaio e indo tres senhores dentro da carruagem. Seguiram-se a esta outras invenções. Filippe estava de pachorra e organisou um passeio de bote; grande divertimento! com a condição dos rapazinhos lhe darem bastante authoridade para poder impedir que fossem todos para o fundo.

Por sobre as mansas aguas deslisava um bote suavemente. As estrellas, reflectindo-se na bahia, similhavam, pela vivacidade irrequieta do brilho, um cardume de peixes em debandada. A viração era fresca, e deliciosamente salutar. Cantavam os remeiros, umas tristes canções, repassadas de melancholia e de patriotismo.

E descia, com alvoroço, atraz d'um franciscano barbudo quando o amado embrulhinho da Mary escapou dos meus braços carinhosos, rolou em saltos pela escada como uma pella, raspou a borda do bote... Ia sumir-se nas aguas amargas! Dei um berro! Uma das Religiosas apanhou-o, ligeira e cheia de misericordia.

Estavam fóra da barra, o mar estava picado e o Ventura tremia. No dia seguinte, ao amanhecer, foi encontrado, meio desfeito, para além de S. Julião, um bote abandonado, que tinha á poppa escripto n'uma variegada rosa dos ventos o nome do Ventura.

O pescador tornou a fitar o céo com inquietação, e, sem responder a uma nova pergunta do seu passageiro, curvando-se para diante, metteu os remos nas ondas, e, entezando depois os musculos vigorosos, fez, erguendo-os de novo, espadanar uma cascata de espuma de cada lado do ligeiro bote.

Á voz do commandante desamarraram rapidamente o bote, e saltaram homens para salvar Marianna. Salval-a!... Viram-na, um momento, bracejar, não para resistir á morte, mas para abraçar-se ao cadáver de Simão, que uma onda lhe atirou aos braços.

Quando viu, a dois a dois, entrarem amarrados, no tombadilho, os condemnados, Thereza teve um breve accidente, em que a froixa claridade dos olhos se lhe apagou, e as mãos convulsas pareciam querer aferrar a luz fugitiva. Foi então que Simão Botelho a viu. E ao mesmo tempo atracou á nau um bote, em que vinha a pobre de Vizeu chamando Simão.

Pelos modos, o cego, em pleno sol do Tejo, na presença dos barqueiros, alijou o passageiro ao rio, e fez remar para terra o bote com a bagagem do morto; depois, saltou no Caes das Columnas com a mala do dinheiro debaixo do braço, e ás apalpadellas se foi pacificamente caminho de Landim.

Que tristeza aquella! O bote corria para a barra e começava saltando na crista das ondas. Fazia frio, e o Ventura encharcado, tremia. De repente, o candeio desappareceu. Então o José ergueu-se, pegou novamente nos remos, virou o bote, começou a remar com força para o lado de Lisboa, arquejando, como a fugir d'um perigo.

Seria mais natural suppor que José Pereira morrera obscuramente em alguma rossa; mas á calumnia pareceu mais romantico decidir que o cego o matára. Como presumem os senhores que o cego matasse o lavrador? perguntei. Não sabemos; mas o mais provavel é que o atirasse ao rio quando o bote ia para bordo da galera. Esta era e é a opinião corrente.

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