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Atualizado: 14 de julho de 2025


O seu pensamento foi ageital-a para tudo o que é trabalho, dotando-a com a educação, cultivando-lhe o espirito para que a formosura não fosse a unica prenda que podésse merecer-lhe um marido com patrimonio. Em Lisboa, José Bento não se oppôz á entrada de Assucena n'um collegio.

Luiz da Cunha proseguiu o padre depois de mil revezes, apparece em Portugal, e encontra-se comigo, quando eu sahia do côro. Pergunta-me se v. excainda vive. Vacillo na resposta. Quero até fingir que não conheço tal homem. Insta comigo para que lhe responda. Digo-lhe que Assucena vive; mas não para o mundo. «Quero vêl-a exclama elle quero pedir-lhe perdão

Assucena levou instinctivamente o lenço aos labios, como para esconder o rubor que lhe assomava. N'este momento, entrou João da Cunha, e surprendeu ainda o escarlate, que destacava na tez trigueira de Assucena. Experimentado, comprehendeu o caso, que não tinha nada de mysterioso senão o facto de se acharem sósinhos seu filho e a filha da viscondessa.

Tornae essa brancura á alva assucena, E essa purpurea côr ás puras rosas; Tornae ao sol as chammas luminosas De essa vista que a roubos vos condena. Tornae á suavissima sirena D'essa voz as cadencias deleitosas: Tornae a graça ás Graças, que queixosas Estão de a ter por vós menos serena: Tornae á bella Venus a belleza; A Minerva o saber, o engenho, e a arte; E a pureza á castissima Diana.

Nunca perguntou por Luiz da Cunha, mas pedia sempre á Virgem Mãe que fosse a protectora d'elle, e o remisse da condemnação eterna, descontando-lhe os sofrimentos d'este mundo. E seguiram-se assim, sem alteração para Assucena, os dias de seis annos. Em 1848 morreu a filha do arcediago quasi repentinamente: mas desde muito que o seu testamento estava feito.

Meu marido não dota Assucena, e, portanto... minha filha... está perdida!

Eu sonhei que milagrosamente lhe dava duas ordens de dentes, e lh'os déra quasi todos mollares, porque me consta que ella gosta de tortas, em que os outros se dispensam. Se isto é perversidade, minha amiga, não sei o que é virtude. Deixemos a velha, e fallemos na juventude do nosso seculo. A senhora D. Assucena fica na sua companhia? Não, senhor. Vai entrar nas commendadeiras. Isso é incrivel!

Dizia teu pae, minha filha, que o ultimo amigo do criminoso era o carrasco... Não entendes esta linguagem, Assucena... Oxalá que nunca recordes palavras de tua mãe, ditas como um desafogo a quem lh'as não entende... Foi talvez com ellas que eu salvei Luiz da Cunha... Servem para desgraçados... e tu, filha, és feliz, és innocente, és um anjo. Elle é ainda desgraçado? Póde ser feliz...

Em tão tenra idade é admiravel a esperteza d'esta creança!... Venha , minha menina... como se chama? Assucena disse a creança. Que lindo nome!... Uma rosa devia produzir uma assucena...

Pensei que poderia vêl-o todos os dias. Não queria senão ser sua irmã. Diz a mãe que não posso... não o serei; mas não tenho coragem... não sei como hei de dizer-lhe que o não sou, porque elle ha de perguntar-me a razão porque não sou sua irmã, sua amiga, e eu não sei o que hei de responder-lhe. Mas... prometteste-lhe tu essa estima de irmã?... Córas!... responde, Assucena. Prometti... Quando?!

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