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Atualizado: 21 de julho de 2025
De Bellarmino Carneiro, n'O Paiz: A imprensa argentina não tem regateado elogios ao precioso e elegante volume com que Marques de Carvalho acaba de fazer a sua reapparicão nas lettras patrias. E Marques de Carvalho bem o merece, pois os seus trabalhos são obra de artista apaixonado e de homem de coração, como elle mesmo o confessa.
Pude então examinar de perto a extructura d'esta vasta crypta de granito em que sobresahia a mica branca argentina de extraordinario brilho, rajada de veios magnificos de mica preta, de feldspatho e quartz, com malhas de porphyro e semeado de palhetas de ouro e prata, um mosaico soberbo, chamando-me particularmente a attenção, uns caracteres que mais pareciam obra de arte levada ao maior apuro d'execuçâo; circulos que, começando n'um ponto microscopico, augmentavam progressivamente, conservando a curvatura das linhas n'uma distancia e perfectibilidade mathemathica; hieroglyphos que dirieis letras chinezas, um conjuncto em summa, de que dá uma ideia, ainda que vaga, o Kalaidoscopo.
Não foi muito do agrado do Silveira êste fecho revolucionário da apologética parlenda; contudo, como réplica obrigada, espraiou-se êle então em lisongeiros encarecimentos bordados sôbre a formidável exuberância e o vertiginoso progresso «da admirável nação argentina». Entretanto, êsse bom calavera de Jorge aproveitára o giro erudito da palestra para escapulir-se.
O Brasil, paiz que progride e inicia melhoramentos, que se povoa e coloniza, está, como a Argentina, em outras condições: saca sobre o futuro, porque o tem nos braços que acodem todos os dias ás suas plagas. Nós estagnámos. Elles recebem vida nova com o advento dos immigrantes; nós golfamos vida na emigração. O mal está principalmente na applicação da divida, não na pequenez da população.
Vistam Casal Ribeiro ou Latino Coelho, Thomaz Ribeiro ou Rebello da Silva, Vieira de Castro ou Fontes, de casaca de brixe e gravata sepulchral da mandibula inferior: hão de vêr que as perolas desabotoadas d'aquellas bocas de oiro se transformam em graniso glacial no coração dos ouvintes. Eu estava encantada de ouvil-o, sr. Barbuda disse Adelaide Tem uma voz muito sã e argentina.
Maria e a sua satellite se animavam com meu fogo, e m'o reflectiam virginisado; irradiação argentina e mysteriosa, de que se formam sonhos candidos, transpirações de um coração que se coagulam em rosas, sobre as quaes logo outro se reclina.
Cinco mil dollars. Que coragem! Ah, mas fui prática... apressou-se em aclarar com ladina expressão Maria Mercedes. A emprêsa que mo vendeu, segurou-me ao mesmo tempo a vida dêle em igual quantia, por dez anos. E já ela novamente, com amável atenção para o Silveira: E, diga-me, meu caro, há quanto tempo se encontra na Argentina? Há apenas dias. E que impressões tem?
A vibração argentina do sino, ondulando na calada da noite, fazia escoar-se pelo corpo um estremecimento gelido, como o pingo de agua que se infiltra das stalactites e cae, de quando em quando, no pavimento petrificado de uma gruta escura e sem fim. E a noite proseguia lenta e socegada.
Imediatamente o vélho Saavedra lhe pedia para avançar o copo, e vertia nêle com afectuosa solenidade um vélho Jerez «como não havia de encontrar muito». Só de casa tinha quarenta anos. E de passo explanou-se falando sôbre as apregoadas excelências e virtudes do Madeira que êle apenas conhecia vagamente... um vinho de reputação mundial e ali na Argentina quáse desconhecido.
Sim, é claro! Devemos meter-lhe a ninfa ! A casaca é fúnebre, e nós vamos para uma calorosa manifestação de regosijo! concordou o Taveira, filho dum capitalista enriquecido na Argentina. Pois não é assim? interrogou o Paiva. Mas... atalhou Alberto. Não, filho! Não há mas nem meio mas. Venha o belo pagode, a bela bacante agitando no ar o seu tirso e saracoteando um maxixe desbragado...
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