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Atualizado: 18 de junho de 2025


Era como morto que eu estava; não soffria pois. E ja não pensava em ti, ja te não via na minha alma: eu não existia, estava alli. Voltámos ao parque; apeei silenciosamente as minhas duas gentis companheiras, e eu fui so, apé, com passo firme e resoluto para a minha habitação. Nenhuma d'ellas me procurou retter, nem me disse nada, nem tentou consolar-me. Paraquê?

Apeei, e desci amparado no braço do creado, cujo coração palpitava de medo, não de ladrões nem de feras; senão de fantasmas e lobis-homens, que, no crêr e dizer d'elle, eram vulgares por aquelles despenhos e selvas de castanheiros.

Cançado um dia, da vista dos homens, deixei os caminhos trilhados, e intranhei-me, ao norte, nas areias que bordam a foz do Loire. Caminhei trinta horas sem parar. Ao anoitecer, apeei n'um deserto, e resolvi acabar ahi... Não queria porém, eu, que ahi dissessem que irreflectidamente me suicidara como um louco, ou como creança infraquecido na lucta.

Deixei a capital, e fui advogar na roça, mas por pouco tempo. O caiporismo foi commigo, na garupa do burro, e onde eu me apeei, apeou-se elle tambem. Vi-lhe o dedo em tudo, nas demandas que não vinham, nas que vinham e valiam pouco ou nada, e nas que, valendo alguma cousa, eram invariavelmente perdidas.

Mas, alçando-me sobre os estribos, para olhar por cima do muro conheci o pavilhão. Apeei, e entrei no bosque para prender o cavallo a uma arvore. Depois, retrocedi, e vi com surpreza que a graderia do jardim estava aberta. Um creado de farda estava á porta. Ao cabo da aléa, no cunhal da casa, vi brilhar as duas lanternas d'uma sege immovel.

Quando eu apeei no pateo, vi-a debaixo d'uma larangeira, apanhando no regaço laranjas que o preto, agatinhado na arvore, lhe lançava, e ella comia de cocoras. Dei-lhe, receiando algum desmaio, um ligeiro indicio da desventura do seu Bento, e ella abriu os olhos com a mais estupida impassibilidade, e disse: «Coitado d'elle! Melhor fôra que não andasse por a jogar a tapona com esses herejes

Ha tres mezes que cheguei a Lisboa. Procurei os parentes do meu marido. Apeei á porta de grandes palacios, e esperei largas horas em grandes salas de espera, como viuva que anda requerendo esmola. Enganaram-se.

Pois vou no domingo. E fui. Era meio dia, quando me apeei do electrico, na alameda de Mattosinhos, mesmo á porta da caza onde mora D. Margarida Ramalho. A caza, com um doce aspecto de frescura, fica alcandorada um pouco acima do nivel da estrada, circundada por um jardimsito bem tractado e onde se ostentam bellas flores.

Na vanguarda do prestito ia a banda musical trovejando marchas funebres de metal e bombo; no remate negrejava o esquife, roçagando baeta-crepe, levado á mão por quatro sujeitos de casaca e catadura adequadas. Apeei, e desviei-me a um recanto da estrada, em quanto perpassava o sahimento; depois, perguntei a um homem retardado da comitiva quem era o defunto. Era a snrviscondessa disse elle.

Era como morto que eu estava; não soffria pois. E ja não pensava em ti, ja te não via na minha alma: eu não existia, estava alli. Voltámos ao parque; apeei silenciosamente as minhas duas gentis companheiras, e eu fui so, apé, com passo firme e resoluto para a minha habitação. Nenhuma d'ellas me procurou retter, nem me disse nada, nem tentou consolar-me. Paraquê?

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