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Mas elles disseram-lhe com brandura, que não tivesse medo, e perguntaram-lhe d'onde vinha, e como se chamava. Branca contou a sua triste historia, e os anões disseram-lhe: Queres tu ficar comnosco, para tomar conta da nossa casaDa melhor vontade, respondeu Branca, completamente socegadaComeçou logo o seu serviço, e continuou-o regularmente todos os dias. Limpava os moveis, e fazia o jantar.

Quando os anões voltaram, viram a infeliz Branca estendida no chão e completamente inanimada. Arrancaram-lhe o collar, e deitaram-lhe nos labios algumas gotas d'um licor amarello. Branca começou a respirar, voltou a si pouco a pouco, e contou aos seus bons amigos o que lhe tinha acontecido.

Na floresta não entravam caçadores nem cortadores de lenha nem montantes, e nos dias de sol subiam todos os anões e assoalhavam-se no musgo verde, e faziam banquetes e dançavam com muita alegria. Um dia começaram os homens de fóra a levantar casas na planicie, e entraram na floresta e cortaram arvores, e acarretaram grandes pedras para fóra.

Ficou tudo cheio da entulho de redor do bello rochedo que ficava defronte do terreno cheio de verdura, e de redor da cidade dos anões. Para que os homens não podessem cortar mais pedras, foram os anões de noite todos juntos á floresta e cortaram pedras muito grandes e levaram-nas de rodo com toda a força até á entrada da mata.

Reuniram-se todos á roda do pequeno leito em que dormia Branca. Á luz das lanternas viram o doce rosto da creança, que dormia tranquillamente, e affastaram-se sem fazer bulha, para a não accordar. Branca no dia seguinte de manhã ficou um pouco assustada, quando viu perto de si aquelles sete anões das montanhas.

Um dia um formoso rapaz, filho d'um rei, tendo-se perdido ao andar á caça, viu o caixão, e pediu aos anões que lh'o cedessem, fosse por preço que fosse. Somos muito ricos, e por nada d'este mundo venderemos este caixão, que é o nosso thesouroEntão dêem-m'o, não posso viver sem contemplar este rosto de mulher. Guardal-o-hei na melhor salla do meu palacio. Peco-lhes que me façam isto

Os anões, commovidos, consentiram. Quatro homens pegaram no caixão para o levarem. Um d'elles tropeçou n'uma raiz, e o caixão soffreu um balanço, que fez cair o bocado da maçã envenenada, que Branca não tinha engulido, e que lhe ficara na boca. Abriu logo os olhos, e resuscitou. O joven principe levou-a para o seu castello, e casou com ella. O casamento fez-se com grande pompa.

Cada vez mais, cada vez mais, esses milhares de anões parecem recrudescer das sinistras gargantas do bronze, e bem depressa elles foram tantos, que faziam uma espécie de exhalação fumosa interposta aos meus olhos e os objectos, que se alongava depois n'uma grande lingua, rapida e turbilhonante, ascendendo na flecha audaz do campanario.

Joanninha estava cheia de medo e chegava-se muito para ella, mas Thomé, com as faces ardentes e olhos brilhantes, pensava na historia e bem quizera saber se os anões ainda appareciam. Então Fiel ladrou fóra, e entrou o pai, cançado, carrancudo e gelado; mesmo ás escuras procurou alguma coasa que podesse comer; mas a velha esquecia-se d'elle muitas vezes, e elle teve de deitar-se com fome.

Os homens descontentes foram á rocha e fizeram saltar as pedras em pedaços, e ellas cahiam com grande estrondo no prado. Assim ficou toda arruinada a bonita cidade dos anões, e houve muitas lagrimas e sentimento: Os anões que não tinham sido mortos, escavaram um subterraneo fóra do bosque. vivem agora, e se edificaram outra cidade é cousa que não se sabe.

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