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Atualizado: 22 de julho de 2025


E elogiou-a, que estava muito bonita realmente, era o mais formoso dia da sua vida Eu sei, D. Carola! talvez o mais infeliz! e abriu as palpebras a umas lagrimasinhas brancas, d'uma humidade crystallina, que rolaram como pequenas perolas sobre os olhos negros, avelludados. Ora viram, a menina a chorar rompeu a Amelinha Bastos! eu até me ri, podera não! se eu ia por minha vontade

Ermelinda sentiu as pernas tremerem-lhe; a sua physionomia invadiu-se rapida d'uma pallidez pronunciada; o seu desejo seria ter n'aquelle momento uma explosão de colera, de lagrimas; mas a Amelinha Bastos estava ali e a sua presença suffocava-a, como uma mascara que nos affogueia o rosto. Se queria tomar alguma cousa perguntou-lhe tinha-se esquecido. Nada, nada! , menina?

A Amelinha, disse-lhe: que tambem ella estivera assim, mas passava, não tinha duvida e preparou-lhe um copo d'agua com assucar, que a Ermelinda tomou, curvando-se para não deixar cahir alguma gotta sobre a sua toilette de noiva. A D. Carola, a esposa do Mendes entrou, um sorriso largo, a pronuncia brazileira: Vamos, meninas, são horas de conduzir minha afilhada

Pois hei-de vir, filha, hei-de vir! e pondo-lhe na face uns beijos sonoramente cantados, a Amelinha, affogueada pelas irradiações do Xerez, muito alegre como um passaro na Primavera, desceu o véo de tulle branco sobre o rosto e sahiu, batendo com grande estrondo a porta da campainha.

Mas os seus olhos turvaram-se d'umas lagrimas, depressa occultas n'um lenço em que fingiu assoar-se; dentro mesmo ella tinha chorado, agradecendo no seu intimo á Amelinha aquelle desejo do Xerez, que lhe dera uns instantes de isolamento. A Amelinha, sentada na chaise-longue, saboreava o vinho em pequenos sorvos, fazendo covinhas nas faces.

Arnaldo Braga dizia que era todo o seu mal e a Amelinha principiou a explicar, com grande volubilidade, as impressões que sentia ouvindo musica, ao ver no theatro um drama triste, ou então quando o seu gato preto, em certos dias, se lhe atravessava no caminho e ella, sem querer, lhe pisava a cauda e ouvia o miar queixoso do animal.

Mãe e filha acompanharam; ficaram-os olhando do alto da escada, umas mezuras com a cabeça, uns adeusinhos agitados. Que luxo ein, onde iria aquillo parar. o chapeu, mamã. Bem diz o teu papá; ai, banco, banco! Sentia-se o coupé rodar na calçada. Visitaram a Amelinha Bastos, a D. Gabriella. Chegou a vez á D. Clementina.

Quem seria? disse pousando rapidamente o livro e pondo-se diante do espelho, para anediar o penteado. Se fosse visita de ceremonia! que massada. Mas a Joaquina veio dizer: que estava ali a snr.ª D. Amelinha Bastos, aquella que tinha casado. E vem ? Vem, minha senhora. Ah! que mandasse entrar para a sala de visitas, que se aviasse.

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