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Atualizado: 15 de junho de 2025
A lua illuminava-lhe o semblante com a magestade com que se reflecte n'uma janella gothica. Parecia adormecida, criança, embalada pela toada das harpas dos seraphins, que a vinham abrigar do rocio da noite debaixo da sombra de suas azas brancas. O vento levava-lhe as roupagens longas, que fluctuavam como uma nuvem rescendente que a envolvesse. Ella não estava adormecida, scismava.
Abençoa a labuta sem treguas, em busca do punhado de arroz de cada dia; ora exercida no lar immundo, sem sombra de conforto; ora exercida pelos campos, nas varzeas, nas collinas, no amanho da terra, sob a oppressão constante dos raios do sol que escalda, ou dos frios que paralysam; ora exercida nos barcos, que se cruzam na podridão dos estuarios, ou pairam sobre a onda adormecida durante as calmas torpidas, ou se desfazem no escarceo, quando os tufões rugem em furia.
Por sua vez, Vamiré sentiu o ambiente pesado, o seu ser retraído e as suas carnes cedendo ao repoiso. Deu vagamente alguns passos por baixo do vidoeiro, segurou com a mão a veste da adormecida e estendeu-se sobre as ervas. Correu tempo. A lua começou a declinar e estava a menos de trinta graus do horizonte, quando Vamiré despertou.
Pois o theatro... Que se lembre alguem, na provincia, dos martyrios que soffreu o ouvido com os berros da prima-dona, as desafinações do tenor, ou com o infadonho resonar d'aquella adormecida orchestra de San'Carlos! A injoativa traducção de uma comedia da Rua-dos-condes, roída de incuravel syphilis, figura-se avelludada de todas as graças do stylo de Scribe.
Quem poderá jámais saber quanto esvoaçar de azas brancas, quanto rescender de ignotos perfumes, quanto desabrochar de lindas flôres, quanto lampejar de suavissimos clarões nos revela aquelle innocente sorriso que volteia nos labios da creança adormecida!
Pelas suas proprias mãos envolveu em algodão em rama os pulsos queimados da creada de quarto, emquanto não podesse ser feito outro tratamento, acompanhou-a ao quarto, deitou-a, e só a deixou quando a viu adormecida. Voltou para junto d'Antonino. Até então podéra conter-se, mas a reacção veiu, por fim. Cahiu sobre um fauteuil e chorou, murmurando: Ah! que noite! que scena!...
A sentinella perdida e achada. 191 Capitulo XX. Joanninha adormecida O demi-jour da coquette. Poesia do Flos-sanctorum. De como os rouxinoes accompanhavam sempre a menina do seu nome; e do bem que um d'elles cantava no bivac. Retratto esquissado á pressa para satisfazer ás amaveis leitoras.
Então, ante aquelles seres de superior civilisação, sorvendo n'um silencio devoto as obscenidades que a Gilberte lhes gania, por debaixo do solo de Paris, atravez de fios mergulhados nos esgotos, cingidos aos canos das fezes, pensei na minha aldeia adormecida.
O velho passára a noite á lareira com a criança adormecida nos braços, afagando-lhe os cabellos loiros, cobertos pelos seus cabellos brancos, sem dizer uma palavra. Comeu pouco e bebera menos. Pela manhã saíra com a harpa e a criança.
Ao ver abrir-se o tumulo Sorrias sem receio, E se a teus olhos veiu Funda expressão de dor, Foi quando a boca tremula Da mãe que te perdia, Á tua enfim se unia, Com mais profundo amor! Então, como ella, pallida, Soltando o extremo alento, Volveste num momento Á gloria perennal! E logo fria, gellida, Sem ter nem cor nem vida, Par'ceste adormecida, No seio maternal! Setembro de 1856.
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