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Atualizado: 15 de junho de 2025
Custa-me tanto morrer!... Dizem que só os cobardes é que se matam. E eu acho que é preciso ter animo, muito animo! Mas está decidido. Vou morrer enforcado... Dizem que não doe nada... Mas morrer! Quem foi que disse que não doe? Aqui está a corda. Exactamente do tamanho preciso para que, de manhã, quando ella abrir a janella, me veja pendurado, em frente dos seus olhos, na biqueira do meu telhado.
E era de vêr o ardor com que elle combatia os impostos indirectos: «Detesto, acho repugnante, altamente injusto, radicalmente antidemocratico e desigual, o imposto indirecto.»
A honra sou eu que a recebo, senhora condessa de S. Luiz, e é tão profundo o meu desejo em ver realizadas as nossas esperanças, que, hoje mesmo, se vossa excellencia acha conveniente... Se acho, meu genro! O conde de S. Luiz, sendo cinco horas, mais migalha menos migalha deve cá estar.
Ha uma phrase de theatro que pode explicar a aventura, uma phrase de Augier, creio eu: «a nostalgia da lama.» Acho que não; mas vá ouvindo. Ás dez horas appareceu-nos em casa uma criada de Marocas, uma preta forra, muito amiga da ama. Andava afflicta em procura do Andrade, porque a Marocas, depois de chorar muito, trancada no quarto, sahiu de casa sem jantar, e não voltára mais.
Acho que essas comparações não são em alguns casos mais do que erros palmares de critica que desconcertam e irritam! Um escriptor que se parece com outro, é raras vezes um artista de raça. Não póde um talento grande deixar de suppor uma personalidade accentuada, forte, isto é, differente.
Acho que, ao contrario do que se diz, não sou amigo de ninguem senão nos primeiros tempos. A principio os angulos não apparecem ou disfarçam-se. Depois começamos a ser duros. Creio que só ha amigos até aos vinte annos, quando ainda se não pensa na vida. Depois endurece-se. Raros são os homens que atravez da vida a serio e dos interesses conservam ainda amigos.
Desdobra-se o passado á luz do dia, Em valle ameno, aos olhos da memoria; E eu acho não ser perfida, illusoria, A fé que eu punha em certa luz que eu via... Vejo que aquelle informe e negro monte, Que me tapava a mim o fim da vida, Não era mais que a natural subida Para se dominar vasto horizonte!... Esse horizonte és tu, pombinha brava!
Acho... acho que vieste sem dinheiro e que voltas sem elle... Meu caro João, sejamos francos, tens levado uma vida de expedientes, uma vida de exploração politica que não podia durar sempre... Tu devias pensar que não ha minas inexgotaveis e que o mais vigoroso organismo não resiste a sangrias repetidas...
E, como se fôra acho de si mesmo, repetiu o franciscano: «Quem viver verá!...» A verdade é, que se não enganou. Nem fr. João da Povoa, confessor do rei, e Vigario Provincial, poude pôr côbro ás regias extorsões, contra que se levantavam as jeremiadas do espoliado cenóbio eborense. D. João II nunca fôra attreito a sensibilisar-se com lamentações de frades.
Eu não lhes digo, rapazes, que approvo todas aquellas crueldades, e que acho bonito que D. João II matasse sem dó nem piedade até os parentes. Conheço que era preciso ter cabellos no coração para fazer o que elle fez, mas que querem vocês?
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