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Atualizado: 16 de junho de 2025


E assim lhe disse o derradeiro adeus, Ao vel-a erguer-se aos luminosos céos: Alma minha gentil que te partiste. Ha não sei que de mystico e suave Nesse vulto amantissimo de Ignez: Manhans de abril e symphonias de ave, O luar calmo e o verde céo inglez. Delicada! em instantes de socego Decorria-lhe a vida em tons dolentes, Entre arrulhos de amor! sonhos fulgentes! Nos saudosos campos do Mondego.

N'uma palavra, se me afiançam dous dias, tão saudosos, como os que passei ao abrigo de Aurora, feito, aceito uma tapona de tres em tres dias... Não posso ser mais rasoavel. Verdade lizas diziam os antigos, diziam elles: hospede ao terceiro dia fede. Na casa do proprio amor, tres dias depois, não cheira o hospede. Ao quarto dia, me disse Aurora: Não te amuas comigo? Porque? perguntei.

Não obstante eu pedia ainda sobras á vontade para crer, que os talentos saudosos do passado não negociavam com as suas crenças, quando o vento do levante, entrando no meu gabinete de trabalho, me desdobrou a primeira pagina do livro. Estava ahi escripta em lettras negras, grandes, famosas, uma dedicatoria: Ao incomparavel Duque de Saldanha!

E, desviando os olhos de Nuno para os espalhar, num além de reminiscencias, cantou em voz branda, os treze versos: «Senhora, partem tão tristes Meus olhos por vós, meu bem, Que nunca tão tristes vistes Outros nenhuns por ninguem! Tão tristes, tão saúdosos, Tão doentes da partida Tão cançados, tão chorosos; Da morte mais desejosos, Cem mil vezes que da vida!

No emtanto, muito surrateiramente imbarcava o Sancto-milagre no seu barco de agua-arriba, e navegava com vento e maré para as ditosas ribeiras de Santarem. Ninguem o viu sahir, nem soube novas d'elle em Lisboa senão quando constou da sua chegada a Santarem, e das grandes festas que lhe fizeram aquelles saudosos e devotos povos ribatejanos.

Agora, saudosos da Thebaida de Seide e do grande espirito que a povoava, virão constrangidos, Gautier e Karr, defrontar-se, através da minha janella, com as trapeiras d'esta revôlta casaria de Lisboa, cahotica e asymetrica, que apenas deixa ver escassos retalhos de céu azul na claridade limpida do ar.

Deixa o marinheiro a patria e despede-se dos parentes e amigos, que o vão acompanhar ao embarque, não fallando nos curiosos que não perdem o imponente espectaculo que offerece um navio ao fazer-se de véla. Concorre pois, muita gente, Uns por amigos, outros por parentes, Outros por ver sómente, Saudosos na vista e descontentes. Os que deixam a patria vão Para os bateis caminhando.

Dedicando á memoria do barão d'Itajubá este ensaio, o primeiro de uma serie sobre a nossa historia no exterior, desejo relembrar esse amigo, que durante trez saudosos annos foi meu chefe na Legação em Berlim, e cuja morte prematura significou para a diplomacia brazileira, n'aquelle momento, a perda do seu mais completo representante.

Oh! que saudosos tempos, de feliz memoria, são esses para mim! Quando nos separavamos, continuavas tu, de longe, a indicar-me os bons modelos, e a apontar-me um futuro, que a tua céga amisade antevia para mim, mas que, erat scriptum, eu não deveria attingir.

Amansão-se ondas, quebra o vento a ira: Minha tormenta nunca socega; O meu peito arde em vão, em vão suspira. Anda no romper d'alva a nevoa cega Sôbre os montes d'Arrabida viçosos, Em quanto o solar raio lhes não chega. Eu, vendo apparecer outros formosos Raios, que a graça e côr ao ceo roubárão, Se os olhos cegos vi, vejo saudosos.

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