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Ora, não nos iludâmos; não talvez pior inimigo do vegetarismo do que a cultura latina. Compare-se a civilização latina com as civilizações orientais e a superioridade moral destas últimas imediatamente se nos mostra com evidência. A intemperança, a gula e a crueldade foram vícios caraterísticos do mundo romano, que na escala dos valores morais o deixaram inferior, não

Tem os seus pergaminhos o vegetarismo. Não é uma doutrina nascida de ontem. Tem títulos autênticos de nobreza prolongada durante gerações sem número, respeitada nas mais altas civilizações em cujas superiores aspirações colaborou, definindo-as eloquentemente pela voz das suas mais belas e autorizadas individualidades e corroborando-as ardentemente pelo exemplo dos seus mais devotados apóstolos.

De Pitágoras a Shelley ou a Wagner ou a E. Réclus ou a Tolstoi que arautos não teve o vegetarismo, que divinos clamores não fez ouvir

Para êsse tambem o vegetarismo era salvação de muita angústia e tormento, desde que nem o médico nem o filósofo nem o atleta se atreviam a afirmar que a dieta carnivora era melhor para a saúde e para o vigor.

Isto é sempre que as sociedades europeias poderam pelo gráu de cultura que atingiam ouvir a voz da consciência moral e prestar obediência aos seus ditames, o vegetarismo surge e impõe-se como uma lei a que não é permitido esquivar-nos, sob pena de ignominiosa traição do dever e de crueis remorsos. Não é outra a lição da história sôbre esta doutrina, nem outra póde ser a interpretação das vicissitudes por que tem do passado, dos entusiasmos que despertou, e dos ódios que o perseguirem e da irrepressível expansão que em nossos dias o propaga.

Eis o que Wagner pensava do vegetarismo, da alta missão social que lhe está guardada e da influência fundamental que tem na moralidade das raças. E pronunciando o seu nome desnecessário se torne lembrar em que assombrosas faculdades esta doutrina encontrou protecção e impenetrável escudo. Acrescentemos ainda a essa voz de excepcional poder mais um depoimento.

O desenvolvimento do vegetarismo no século XIX, a discussão e consolidação da sua doutrina e o derramamento da sua prática, não serão a aspiração de gênios privilegiados mas o patrimônio comum de milhares e milhares de espíritos esclarecidos e de corações exaltados em amor.

Aparece-nos primeiro o vegetarismo, claramente definido e apregoado como mandamento essencial de bem viver, na escola de Pitágoras, na aurora do helenismo, quando ele começou a ter consciencia dos seus destinos e a meditar lucidamente nas responsabilidades do homem perante a vida universal.

Singular coincidência! Os apóstolos do vegetarismo não mereceram em regra as boas graças dos poderes politicos constituídos. São aborrecidos de todos os despotismos. Sendo o vegetarismo uma doutrina de amor, porventura é odiada de toda a opressão e egoismo. O certo é que os discípulos de Pitágoras foram perseguidos; Ovídio foi desterrado e Sêneca foi condenado

Com Porfirio fecham-se as lições magnificas de vegetarismo que a antiguidade nos legou.

Palavra Do Dia

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