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Em 1848, quando á familia Bonaparte foi permittida a entrada em França, e o principe Luiz se propoz a presidente da Republica Franceza, foi pedida em casamento por Mr. Frederico de Solms, rico alsaciano que a dotou em 700 ou 800 mil francos, esperando que ella viesse a ser uma das estrellas da futura côrte de seu primo, e que assim o levasse ás grandezas. Não aconteceu nada d'isto.

A srSolms achou-nos por escondidinhos no nosso impagavel cantinho; achou-nos talvez originaes ou primitivos; admittiu á custa dos succulentos jantares, muitos thuribuladores gratuitos, que a informáram, decerto com minuciosa nudez, dos nossos costumes, encapados brutalmente em exaggeros de ridiculo, e vae ella toma surrateiramente os seus apontamentos, reune cuidadosamente as graçolas grosseiras e chatas dos seus galanteadores, faz incondicional acquisição de tudo o que lhe contáram de mesquinho, rebaixador, e infamante o que está perfeitamente no genio nacional e presenteia finalmente a publicidade com o producto curioso de todas as monstruosidades que lhe ensinaram.

Os Bonapartes, e principalmente o futuro Napoleão 3.^o não a consideraram como da familia; como o pae da segunda mulher de Luciano occupara um emprego d'inspector nos direitos reunidos, pretendiam não terem nada de commum com a descendente d'um vendedor de tabacos, e foi isto o que os jornaes do Elysseu lhe disseram, nu e cru, quando Madame de Solms, posto que muito nova ainda, porque então apenas contava 16 annos, começou a tornar-se notavel.

Quando a morte fulminou, a curtos intervallos, na Italia, duas rainhas da Sardenha e o duque de Genova, madame Marie de Solms, em versos por signal muito ordinarios, insinuou que o fanatismo tôrvo dos padres tinha brandido nas trevas a cruz á feição de gladio. Na Italia era o clero, aqui foi o veneno dos Medicis.

Isto não a impediu de entrar em França em fins de 1852; mas em fevereiro de 1853, recebeu ordem de expulsão e seu primo fel-a conduzir á fronteira acompanhada pelos gendarmes. A causa d'esta expulsão escandalosa era sempre a mesma, a sua obstinação em querer usar o nome de Bonaparte que lhe negavam. Protestou pelos tribunaes, encarregou Berryer de a defender, e o governo fez admittir pelos jornaes que a ordem (arrêté) d'expulsão estava em fórma, visto que madame de Solms era estrangeira e casada com um estrangeiro não naturalisado.

Rattazzi (Maria Studolmire Wyse, princeza de Solms, depois condessa) mulher de lettras franceza, nascida em Waterfard (Inglaterra) em 1833.

A srMaria Laetizia, Solms, Rattazzi e Rutte, e não sei que mais, quando os innumeros exemplares do seu livro vieram para o explorado Portugal, havia de forçosamente seguil-o passo a passo, com o seu terno affecto maternal, a ver com inexcedivel cuidado o que lhe poderia acontecer.

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