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Toilette, não tinham nenhuma nem mesmo o panno, a tanga da Africa civilisada: mas salvavam esta encantadora deficiencia pelo franco luxo das flôres. Todas traziam na cabeça uma corôa de flôres; grinaldas de flôres, grandes como festões, envolviam-lhes a cinta; e cada uma segurava nas mãos uma palma verde e um lyrio branco.

O rosto da octogenaria illuminou-se com um sorriso estranho, selvagem quasi; a cabeça principiou a agitar-se-lhe em movimento affirmativo, que, pouco a pouco, augmentou de velocidade, até á rapidez de certos desordenados gestos proprios d'aquelles estados de espirito; a mão soltou a faca que ainda segurava.

A paisagem era dum roxo delido, melancholica como a lenda, como Peregrina. Chegou Jacob com a correspondencia. O sol, até ahi hesitante, desappareceu, mysterioso. Peregrina encarou a altura. Depois, descendo a vista, pareceu-lhe vê-lo na salva de oiro que Jacob segurava, com as cartas. Deixa ver! disse impaciente. E apartando a de Nuno pela letra: Leva o resto.

O jornalista ia a fallar em librettos de operas, em Felice Romani, em Manzoni, no Ei fu! do Cinque maggio... etc., etc., etc... Carlos foi retido agora pela mão de um rapaz, junto do qual tinham chegado. Aqui está quem nos póde informar dizia o que o segurava. Ó Carlos, dize-nos uma cousa: conheces a Laura Viegas? Não respondeu Carlos, distrahido. Conheces por força.

E sentando-se outra vez á banca, abriu ao acaso um livro, que fingiu examinar attento, mal podendo reprimir o tremor da mão com que o segurava. Thomé da Povoa chamou a filha ao escriptorio.

D. Camilla rasgou o acto de abdicação e tornou ao tumulto. Um dia, encontrei-a ao lado de uma preta, que levava ao collo uma creança de cinco a seis mezes. D. Camilla segurava na mão o chapellinho de sol aberto para cobrir a creança. Encontrei-a oito dias depois, com a mesma creança, a mesma preta e o mesmo chapéu de sol.

Adiante, um airoso moço de sobrepelis, erguia com zelo a velha cruz prateada; abrigando o pescoço sob um immenso lenço de rapé, de quadrados azues, o velho e corcovado sacristão segurava pensativamente a caldeirinha d'agoa benta; e o bom abbade de S. José, com os dedos entre o breviario fechado, movia os labios, n'uma lenta, murmurosa resa, que ia, pelo doce ar, espalhando mais doçura.

Ás azagaias respondiam os meus Quimbares com as balas das carabinas, mas o gentio avançava sempre, e ja entrava no acampamento, onde as barracas consumidas não offereciam barreira insuperavel. Em tôrno de mim, que desarmado segurava a bandeira da minha patria, estavam batendo-se como verdadeiros bravos os meus valentes Quimbares. ¿Estavam tôdos? Não.

Mas não, era apenas um dormir de extenuamento que breve durou. Ao acordar a voz lhe estava prêsa no estertor, que causava calafrios a todas as assistentes. Fazia esforços para falar, queria talvez dizer coisas que a sua alma, quasi desprendida do mundo, via como nunca tinha visto emquanto a materia a segurava á terra.

Senti barulhar a folhagem num carvalhal murado. Espreitei, e vi, ao abrigo duma lapa, o ultimo acto duma tragedia unica. Uma creança, que podia ter nove anos, acabava de matar outra de cinco! Aproximei-me. A criminosa segurava uma lamina, encarando, attenta, a victima. Que fizeste? perguntei. E ella, serena: Não sei, ouvi uma voz que disse: mata a tua irmã.

Palavra Do Dia

dormitavam

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