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Á morte d'este principe, a cuja completa degeneração moral póde servir de desculpa o ter sido apenas um agonisante coroado, seguiu-se a conquista castelhana e o dominio dos tres Philippes durante sessenta annos. Por todo esse largo periodo, quasi não passou um dia sem affrontas ou oppressões para o povo subjugado.

Sob os Philippes, os Ramires, amuados, bebem e caçam nas suas terras. Reapparecendo com os Braganças, um Ramires, Vicente, Governador das Armas d'Entre-Douro e Minho por D. João IV, mette a Castella, destroça os Hespanhoes do Conde, de Venavente, e toma Fuente-Guiñal, a cujo furioso saque preside da varanda d'um Convento de Franciscanos, em mangas de camisa, comendo talhadas de melancia.

Com effeito, quem, á vista das diversões estabelecidas na Historia de Portugal, imaginará, por exemplo, que os acontecimentos sociaes do ultimo quartel do seculo XIII, isto é, do reinado de D. Diniz, consituem uma divisão naturalissima, uma verdadeira épocha historica, ao mesmo tempo que a intrusão dos Philippes apenas mereceria tal nome?

Em compensação, as denuncias mais importantes que vinham de Hespanha, quanto ás intenções de invasão, procediam da companhia de Jesus, pois que os Philippes, com quanto patricios do sancto fundador da ordem, nunca se avençaram politicamente com a theocracia da omnipotente roupêta.

Decerto importou saber se era adunco ou chato o nariz de Cleopatra, pois que do feitio d'esse nariz dependeram, durante algum tempo, de Philippes a Actium, os destinos do Universo. E quantos mais detalhes a esfuracadora bisbilhotice dos reporters revelar sobre o snr.

E não se falle mais de Circulos, nem de Pittas, nem de Julios, nem da negregada Politica!... Conta antes o enredo da tua Novella... Historica, hein?... Meia-idade? D. João V?... Eu, se tentasse agora um Romance, escolhia uma epocha deliciosa, Portugal sob os Philippes...

Os Philippes de Hespanha iam projectar a sua sombra sinistra n'este estacionamento inexplicavel das gerações europêas.

Ficarei aqui pelo que toca ao facto da origem da independencia de Portugal: algum dia examinaremos como ella se consolidou e legalisou. Chama-nos mais grave assumpto a historia social do nosso paiz n'essa épocha. A folhinha d'algibeira, tecendo o catalogo dos nossos reis, divide-se em quatro dynastias: a 1.^a Luso-Capêta, a 2.^a, do Mestre d'Aviz, a 3.^a dos Philippes, a 4.^a Brigantina.

D. Sebastião o mandou como seu residente para Inglaterra, onde permaneceu largos annos, em serviço dos Philippes, enviando de importantes noticias em tempo de Henrique VIII. Seguiu a facção da rainha Catharina, e gastou o mais grosso dos seus grandes cabedaes n'esse brioso empenho.

Sabemos que elle expirou nos carceres da torre de Belem, legando a seus filhos odio figadal a Castella. D. Rodrigo vingou-o; e mais heroicamente o haveria vingado, se não recebesse como prelado do Porto, Braga e Lisboa as mitras da mão dos Philippes. De D. Pedro da Cunha dizia o prior do Crato, na sua carta a Gregorio XIII: «... Mas as cãs de D. Pedro da Cunha foram acaso mais veneradas?

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