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Uma poeira discreta velava a livraria, onde apenas por vezes algum conego rheumatisante e retido nas almofadas da sua cella mandava buscar o D. Quichote, ou as Farças de D. Petronilla. Espanejada, arejada, bem catalogada, com rotulos e notas traçadas pela mão erudita dos Abbades a adega...

Os frades propriamente, n'aquelle tempo, frechavam do seu camarote o collo despeitorado da Petronilla com settas de amor platonico. Havia no theatro o camarote dos frades, collocado por baixo do camarote das açafatas. Tinha rotulas de pau, por entre as quaes os monges assopravam uns suspiros quentes como as lufadas da Arabia. Mas não passavam d'estes resfolegos os frades.

4.º O cofre do capitão-mór. O jogador. Inedito do poeta Fr. Bernardo de Brito. Lisboa. Litteratura brazileira. Á Actualidade. A exma. madrasta d'el-rei D. Luiz I calumniada. Os salões, pelo visconde de Ouguella. O decepado. Caridade barata e elegante. Profunda reforma nos costumes da via ferrea portugueza. Formosa e infeliz. Antonio Serrão de Castro. 5.º Petronilla, Gamarra, Zamperini.

Assim se chamaram as tres actrizes que mais dinheiro vampirisaram aos argentarios portuguezes no seculo XVIII. Petronilla, cantora italiana, representou em Lisboa desde 1739 até 1745. Não era bella, nem artista superior; enguiçava, porém, com philtros diabolicos; fascinava, fulminava, cauterisava o cerebro das mais solidas cabeças, sem respeitar as testas coroadas.

D. João V, acirrado pelos ciumes dos seus camaristas, deixou-se illaquear n'aquelles braços elasticos da Petronilla, e locupletou-a de ouro e pedras.

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