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Morreu o Santareno. As longas azas Batendo logo a xocalheira Fama O boato espalhou por toda a parte. Alvorósase o Povo, corre, inquire, E cercaõlhe o cadaver. Escumava, Ainda quente o corpo; e a Morte pálida Ja lhe tinha das faces desbotado O vivo vermelhaõ. Ceos! que terrores, Que frios sustos, que orrorozos pasmos Esta morte naõ cauza á gente toda!

E ante cada roda, cada mola, eram pasmos, louvores finamente torneados, em que attribuia a Jacintho, com astuta candura, todas aquellas invenções do Saber! Os utensilios misteriosos que atulhavam a mesa d'ebano foram para ella uma iniciação que a enlevou. Oh, o «numerador de paginas»! oh, o «collador d'estampilhas»! A caricia demorada dos seus dedos seccos aquecia os metaes.

Não cuidemos de saber como Sam Thiago se refrescava com uma salva real, nem commentemos os pasmos do cavalleiro ao vêr-se matisado de maritimas conchas. Esmiuncemos que regios desposorios eram esses que se celebravam na praia da villa de Mathosinhos.

E, depois d'estes abrolhos, Hei de ter a valla escura Do teu peito, e esses teus olhos Coveiros da sepultura. Não terei pompas de pasmos, Nem a estatua que lastíma; E hão de mandar pôr-me em cima Uma cruz dos teus sarcasmos! E para que a morte atteste Epitaphio de bocejos, E ao erguido um cypreste, Nascido dos meus dezejos.

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