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Quase ao mesmo tempo, apareceu a fêmea. Então a pantera refugiou-se na selva, e os enormes proboscidios, pendulando as suas trombas, afastaram-se. Vamiré viu-os desaparecer ao longe, radiante de alegria e ufano da sua coragem. Depois, tomou a piroga aos ombros, internou-se na mata, e empregou as suas últimas forças em apanhar alguns ramos, para consolidar o seu abrigo sob a piroga.

Desviando as hastes mais altas, avistou uma pantera em briga com um mamute, ainda novo. O pequeno herbívoro, coitado, debalde tentava desviar com a tromba o seu adversário. Avistava-se ao longe a corrida impetuosa da fêmea, em socorro da sua progénie; e o grito do macho entre os caniçais anunciava que se dirigia a nado para a margem.

Sobre um montículo, o espeleu recortava na claridade lunar o seu perfil altivo de dominador, a crina pendente sobre uma peladura mosqueada de pantera, a testa chata, as maxilas proeminentes, rei outrora da Europa cheleana, em decadência hoje, reduzida a estreitas faixas de território.

Eram forças folgadas, como de reserva para as eventualidades. Estes animais farejaram Vamiré e denunciaram-no. Mas ele, de um salto, pô-los em desordem com a sua clava, e caiu sobre os orientais, um velho e um moço, que fugiram, disparando uma zagaia e largando as frechas. O Pzann alcançou-os, e levantou a clava, a qual caiu no vácuo, porque os outros, lestos como uma pantera, evitaram a morte.

Um dia, despertou quando as aves findavam o hino da alvorada, quando o orvalho escorria das árvores como chuva ligeira. Um ruído de ramagens chamou a sua atenção. Viu avançar então um vulto cor de freixo, de andadura oscilante, aos pulos, acocorado nas mãos posteriores; a sua estatura excedia a da pantera.

Ao meio da noite, Vamiré, despertado por certo rumor, abriu os olhos e observou. Em torno do abrigo, vagueavam lobos; uma pantera ia passando na dúbia claridade do mato. Soaram entretanto uns gemidos roucos: Vamiré avistou o vulto de um grande tigre, que devorava um antílope, ainda vivo.

Mas a pantera, de um salto, ficou sobre o dorso do pequeno elefante; penetrava com as garras o espesso coiro, e dirigia os dentes para o ventre da presa, quando interveio o compassivo nómada. Soltou um grito de guerra, arremessou o arpão e caminhou para o felino. O arpão fizera apenas sangue na pele mosqueada. A pantera recuou, rugindo, quando surgiu a cabeça enorme do mamute macho.

Porque não seria ela a fronteira do mundo? E contudo as cachoeiras iam diminuindo. À excepção do assalto de uma pantera, que do alto de uma árvore o atacou, e cujas entranhas ele fez em pedaços,

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