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De dentro trasbordava o arvoredo, os choupos, os platanos, as olaias, as palmeiras e as eras que vestiam as paredes d'uma crina frondosa; em frente do portão, uma alameda, bordada de buxo, que em leve declive conduzia, em linha recta, a uma curta e larga escada de pedra, de dois lanços, formando semicirculo, com uma grande taça de pedra ao centro d'onde a agua se derramava sobre um tanque em fios longos e scintillantes.

E o Sôlha, logo submisso ante aquella força deslumbrante do Saber superior, agarrou em silencio a crina da egua, enfiou respeitosamente o estribo, ajudado pelo Fidalgo, que, sem tirar as luvas brancas, lhe amparava o entrapado e manchado de sangue. Depois, quando elle repousou no sellim com um ah! consolado: Então que tal?

Entretanto que em massa prepotente Vão sustentar os camaradas vossos A ensanguentada brecha, e entrar por ella. = o fogoso corsel remorde o freio, E arquea o collo, e, sacudindo a crina, As redeas tinge d'alvejante espuma: Estão em riste as lanças, e flammejão Accesos os murrões, e em continente O assestado canhão vai despejar-se Com estampido horrísono, e as muralhas, Rôtas em frente, esboroar de todo.

O general montava raras vezes; mas ia todos os dias visitar o seu Turco, limpar-lhe a mangedoira, pentear-lhe a crina, passar-lhe a mão pelo lombo, n'uma caricia que o animal agradecia, olhando-o com ternura. Ás vezes, a caminho do tanque, encabritava-se com o impedido, dando saltos, como se quizesse fugir pelos campos fóra, no goso d'uma liberdade que não conhecia, mas que adivinhava.

Dize-lhe que D. Irene está commigo; e que o diga ao marido, se isso convier á sua defeza. Quanto a demandas, que não se assuste o selvagem nem o abbade. Fez uma pirueta congenial, acenou ao jockey, sentou-se de um pulo no coxim do mail-coach, e silvou a pita do pingalim na crina dos alasões, que sahiram corveteando. Ahi vai um perfeito feliz! dizia a mocidade portuense verminada de invejas.

Em cada casa ha uma guzla, especie de mandolim ou guitarra, que tem apenas uma corda de crina. Não ha festa sem canção e sem guzla. A Europa occidental conhece de varias imitações ou traducções muitas das poesias populares da Servia.

Todo o seu corpo, em cima das quatro colunas das pernas, e sob o pêlo arruivascado e a abundante e negra crina mediana, mostrava-se a destreza e a facilidade de se voltar. Na floresta, na planície, nos desfiladeiros, em toda a parte, era ele o vitorioso senhor herbívoro, relíquia dos colossos de tromba, do período terciário, o dinotério, o elefante meridional, o elefante antigo.

Sobre um montículo, o espeleu recortava na claridade lunar o seu perfil altivo de dominador, a crina pendente sobre uma peladura mosqueada de pantera, a testa chata, as maxilas proeminentes, rei outrora da Europa cheleana, em decadência hoje, reduzida a estreitas faixas de território.

Mais abaixo, o leão, de respiração rouca, a pesada garra assente sobre o veado, hesitante em face do colosso, como pouco antes o leopardo diante dele, uma fosforescência nas suas pupilas, mesclada de receio e cólera. Na penumbra, familiarizado com o drama, o homem. Um rugido surdo se espraiou; o espeleu sacudiu a crina e começou a descer.

Deixava de ser o homem urbanamente desdenhoso que trazia na cara os mais exquisitos matizes da superioridade de caracter, e cujo ar affavel e franco, parecia dizer a todo o mundo: «Vede que não ha que temer de mimTransfigurava-se em leão que a natureza amassara com as suas mãos callosas, e que a educação desbastara apenas. Hirtavam-se-lhe como crina os cabellos.