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O salão era vasto e simples, mobilado á antiga. Nas paredes alguns velhos quadros sombrios; pesadas cadeiras, de pés torneados, forradas de coiro lavrado, dispostas em circulo, em torno de uma mesa de pau santo, ornava apenas um canto da sala immensa. N'esse canto, onde se agrupavam a familia e os convidados, havia uma profusa illuminação. O resto da sala ficava perdido na sombra.

Era medonho. Um pêlo crespo e luzidio cobria todo o seu grosso, maciço corpo, rareando apenas em tôrno dos cotovelos, dos joelhos rudes, onde o coiro aparecia curtido e da côr de cobre fosco. Do achatado, fugidio crânio, vincado de rugas, rompia uma guedelha rala e ruiva, tufando sôbre as orelhas agudas.

Miguel Ardan, sempre despreoccupado, em traje de perfeito viajante, polainas de coiro nos pés, bolsa de viagem a tiracolo, mochilla ás costas, a nadar dentro do amplo fato de velludo castanho, de charuto na bôca, distribuia na passagem cordeaes apertos de mão com prodigalidade de principe.

Como agora tambem, a Clarinha ouvia pela quebrada das serras os carros chiando carregados com as dornas para os lagares... Os bois olhavam'na pensativos, sacudindo as cabeças phylosophicamente, fazendo retinir as campainhas das colleiras de coiro que lhes cingem os cachaços robustos... Primitiva e sempre egual a vida passada n'aquelle recanto de natureza agreste.

A gaspea era de coiro e recortada muito profundamente a formar uma especie de lingueta, lingua, e quatro appendices, ligulae, em fórma de orelhas atravez das quaes passavam os cordões. As seis chanfraduras, formadas por estas orelhas, fizeram dar á gaspea o nome de coiro fenestrado, corium fenestratum, por affectarem a fórma de aberturas dos rotulos de janellas.

Bebeu e tornou a sentar-se, pesadamente, apoiando-se á borda da meza e á grande cadeira de braços, de coiro negro e pregaria amarella, em que presidia á cabeceira, na velha tradição senhorial. Grande homem que elle era! apoiou mestre Jacintho sem desfazer em quem está presente.

O homem é de Braga, chama-se Custodio de Jesus e está no Porto ha muitos annos. Empresta dinheiro sobre hybotécas e pelos modos leva coiro e cabello... Tem fama, mas é home de dinheiro... E a familia? A familia é elle e mais a filha e mais a creada uma focinho de cão que primeiro que se lhe arrinque uma palavra do bucho é um dia de juizo! E a mulher? Elle não é casado?

Fossem á rainha Anna que deixasse entrar no seu gabinete quatro calças de coiro sem criação nem instrucção, e não mais senão so porque este sabía jogar nos fundos, aquelle tinha boas tretas para o canvassing de umas eleições, o outro era figura importante no Freemasson's-hall!

Depois de grande silencio, solta um suspiro d'alívio, e, com os braços pendentes, a cabeça descaída sobre o peito: Eliminei a causa, e agora nem procura A minh'alma saber se existe ou não dura O effeito. Um assassino é o que vejo em ti, Judas! Apertando na mão um pequeno sacco de coiro que em si guardava.

Ás 7 horas precisas da manhã, o Silveira entrava na estação Constitución, com um moço carregando as suas duas ligeiras maletas de touriste e uma chapeleira de coiro; e em vão demandava agora, pelo imenso e sombrio hall, a presença do seu amigo Jorge, que chegou nos últimos momentos, correndo açodado

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