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A diminuta egreja do Paraizo, com os seus dois arcos manoelinos, com os seus preciosos azulejos do seculo XVI, em tapete mural, acompanhando nas barras o recorte dos arcos em zig-zag, e com o seu tumulo em ediculo de D. Alvaro da Costa, é um dos mais graciosos documentos architectonicos do seu tempo.

A pintura mural rivalisava com a dos grandes vitraes. O tempo fel-a, porém, desapparecer quasi por completo, habituando a esthetica moderna a não comprehender nem admirar a polychromia dos edificios, aliás tambem muito empregada nos Estylos Classicos. A Sainte Chapelle de Paris, modernamente restaurada, offerece no interior um excellente exemplo da pintura mural.

*Ornamentos* A maior parte dos ornamentos do seculo XII, vê-se que passaram sem alteração para o seculo subsequente. As folhagens, de que apresentámos typos, quando tratámos da flora mural, e que ornam muitas vezes os monumentos do ultimo meado XIII seculo, caracterisam de igual maneira as decorações do principio do XIV.

Pinturas das paredes. descrevemos os caracteres da pintura mural na época roman. Esses caracteres e o systema do colorido modificam-se de uma maneira evidente seguindo o desenvolvimento da architectura ogival.

Sombrios tapetes, quasi uma relva, amorteciam a bulha dos passos, até aos degraus do immenso leito toucado d'escuro, á laia d'eça, e com cercaduras á moda das da armação mural.

Todavia, não foi essa a unica consequencia do emprego das vidraças excessivamente coloridas: a luz não entrando no interior da massa vitrea a qual atravessava como peneirada atravez d'um tecido multicolor, dava á pintura mural um aspecto differente d'aquelle que teria a luz natural do dia; havia pois a attender simultaneamente ao reflexo das côres translucidas com as da pintura mural que se devia harmonisar com a luz colorida e sombria que as vidraças pintadas projectam sobre as paredes e partes architecturaes.

Para bem a apreciar seria indispensavel estudar elemento a elemento as differentes partes de um edificio, o que não podemos fazer. Na ornamentação mural do seculo XIII predomina o reino vegetal; na Cathedral de Reims, por exemplo, contaram-se mais de trinta especies vegetaes differentes, espalhadas pelos varios pontos do edificio.

A pintura mural foi muito usada no Estylo Ogival. No interior, as abobadas eram, ás vezes, pintadas de azul e constelladas de ouro e prata. A côr verde applicava-se aos capiteis, a encarnada aos fustes das columnas. Nas paredes desenhavam-se varios ornamentos, em alguns casos simulando elementos architectonicos que melhor pertencem á esculptura.

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