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O marquez de Tavira levou as mãos ás proprias respeitaveis barbas. Puchou as mechas a um lado e outro com tregeitos muito de incutir terror em almas fracas. Deteve-se um pouco n'esta operação minacissima, e tirou do peito alfim estas memorandas coisas: Villão seria eu se expozesse a minha vida ao revez de sujar-me com tal competidor!

Os patricios seus contemporaneos na universidade foram contar a Barcellos o desastre do estudante, não por lhe quererem mal, mas por se quererem demasiado bem a si: disseram-n'o para que a villa de Barcellos e o mundo soubessem que Coimbra não é para todos; e, a este proposito, repetiam as memorandas palavras do senhor Ferrer, lente de direito natural, aos seus discipulos: «meus senhores, quem não puder ser doutor, seja sapateiro

Os feitos valorosos de Luiz de Camões na Asia não tiveram a notabilidade que os chronistas do Oriente e de D. João III deram a lances insignificantes de homens obscuros. O diffuso author das DECADAS, Couto, apenas o nomeia n'uma crise de pobreza convisinha da mendiguez. Os antigos biographos e commentaristas não o condecoram como quinhoeiro nos fastos das carnificinas memorandas.

Cessou da noite a grão solemnidade Consagrada á tristeza, e a memorandas Recordações: os monges se prostraram A face unida á pedra: a mim, a todos Correm dos olhos lagrymas suaves De compuncção. Atheu, entra no templo; Não temas esse Deus, que os labios negam, E o coração confessa: a corda do arco Da vingança, em que a morte se debruça Frouxa está; Deus é bom; entra no templo.

Cessou da noite a grão solemnidade Consagrada á tristeza, e a memorandas Recordações: os monges se prostraram, A face unida á pedra. A mim, a todos Correm dos olhos lagrymas suaves De compuncção. Atheu, entra no templo; Não temas esse Deus, que os labios negam, E o coração confessa. A corda do arco Da vingança, em que a morte se debruça, Frouxa está; Deus é bom: entra no templo.

Jazigo aos mortos das passadas eras: Em memorandas lápidas incisos Lião-se os nomes seus, que ler não deixa Ora o sangue que os cobre: aqui não menos Vião-se, honrando as cinzas, esculpidos Timbres, emblemas de lavor prestante, Marmores luzidíos, de vistosas Multicolores veias serpeados, Que, sórdidos hoje, se baralhão Com fragmentos d'espadas, de montantes.

Estou com o nosso admiravel Castilho n'estas memorandas palavras: «Longe de mim negar puerilmente ás cidades suas vantagens sociaes; digo que para a poesia se não fizeram ellas; e que, se n'essa fragua algum engenho poetico resiste, se ahi canta, nunca ha-de ser tanto, nem tão bom, nem tão innocente, nem tão perfumado, como seria sem duvida nos campos.» E a poesia que é? acudiu Affonso cortando-me o riso com que eu celebrava o desconchavo da citação o que é a poesia se não aquelle estado diáphano e sublimado da alma, que se está engolfando e gozando n'um envolucro sadio, depurado de ruins vapores, e puro de toda a exhalação crassa d'um estomago derrancado, azedo, e intumecido?

Palavra Do Dia

lodam

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