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Entre os magnificos edificios destruidos, conta-se a magnifica Patriarchal de D. João V, o Paço real, a egreja de Santo Antonio, os palacios dos tribunaes, ministerios, arsenal, casa da India, alfandega, a vedoria, a Opera e os palacios de Lafões, Aveiro, Cadaval, Marialva, Tavora, Fronteira, Valença e Louriçal, as bibliothecas real e a de Lafões, a do convento de S. Domingos, a do Marquez de Louriçal, a de Monseigneur Magalhães, e a do Inquisidor Simão José.

Ajuda estas suspeitas ser o primogenito de Duarte de Almeida casado com a filha de um que fôra aio do conde da Barcellos, antes de ser duque de Bragança. , porém, o successor de D. João II galardoou o neto do decepado, dando-lhe o senhorio da villa do Banho, a provedoria das caldas de Lafões, e lhe confirmou o privilegio e couto da quinta da Cavallaria.

Sei que o duque de Lafões, no seculo passado, os não quiz comprar porque lhe não respeitavam a pureza do sangue dos avós; e a bibliotheca publica de Lisboa tambem os não adquiriu, ha poucos annos, «por incuria ou capricho do ex-bibliotecario Canaes», diz o snr. Innocencio Francisco da Silva.

E tanto o rei não foi ingrato aos serviços do seu valente alferes, que, estando em Samora, em 1475, no anno anterior ao da batalha de Toro, ainda antes do heroico feito, lhe fez mercê pelos seus grandes serviços, para elle e seus filhos, de um reguengo no concelho de Lafões, cuja carta de mercê póde lêr-se na Torre do Tombo no Livro que serviu na chancellaria de D. Affonso V, folha 17, e começa: A quantos esta minha carta virem faço saber que pelos muitos serviços que Duarte de Almeida, fidalgo de minha casa, e meu alferes-mór me tem feito assim n'estes reinos de Castella como de Portugal e em Africa, onde sempre me serviu muito bem e lealmente, etc.

O secretario da academia real das sciencias de Lisboa, José Bonifacio de Andrade e Silva, escreveu a monsenhor Ferreira Gordo, pedindo-lhe um donativo para ajuda de se pagar o busto do duque de Lafões, D. João Carlos de Bragança, que a mesma academia desejava collocar em uma das suas salas.

Cerca das Necessidades a 5 de Março de 1756. Manoel da Maya. Duque de Lafões .

O duque de Lafões, o abbade José Correia da Serra, Joaquim José Ferreira Gordo, Antonio Pereira de Figueiredo, insignes na philosophia e nas sciencias naturaes, conhecidos e respeitados na Europa, estavam denunciados ao governo como jacobinos e eram espionados e perseguidos pela policia sob a direcção do intendente Pina Manique, o qual nas suas contas para as secretarias, manuscriptos conservados na Torre do Tombo, por differentes vezes se refere aos alludidos academicos, accusando-os como sectarios das idéas da Revolução franceza, relacionados com os homens da Convenção, iniciadores do movimento liberal em Portugal.

D. Pedro d'Albuquerque, e elle queria mais a este tratamento, que aos seus olhos indicava funda e genuina fidalguia, do que ao de sr. fidalgo ou sr. morgado que em Lafões usualmente lhe davam. Fidalgos e morgados havia muitos; que usassem o titulo de Dom eram raros. De portas a dentro, em Coimbra, esse tratamento era de obrigação e indicado aos creados, logo que entravam em casa.

Os cabeças d'este movimento de revolta contra o despotismo monarchico-catholico são designados pelo intendente Manique com o nome generico, ainda hoje em voga, de philosophos modernos. Os livros dirigidos de França á Academia sob o nome do duque de Lafões são sequestrados na alfandega.

O velho Lafões na Academia chamada das sciencias, fazia propaganda hypocrita das graçolas semsaboronas de Voltaire; mas, cousa sempre digna de ser observada nos philosophos portuguezes que applaudiam os encyclopedistas: todos assistiam ás novenas, aos lausperennes, ás procissões com que n'essa epoca caprichavam em passar o tempo.

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