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Ella então, movendo-se com uma cautela solemne, chegou-se ao espelho da sacristia um antigo espelho de reflexo esverdeado com um caixilho negro de carvalho lavrado, tendo no topo uma cruz. Mirou-se um momento, n'aquella sêda azul celeste que a envolvia toda, picada do brilho agudo das estrellas, com uma magnificencia sideral. Sentia-lhe o peso rico.

Pedaços de horta estavam em toda a pompa do seu viço e da sua frescura. Viam-se as rodas das noras, latadas compridas a cuja sombra regalam as merendas. Um renque de choupos esguios marcava a borda do rio que nessa manhã deslizava muito sereno, esverdeado de águas, espelhante sob aquele céu imaculado. Ah! ah!... riu-se o Manuel, contemplando-o. O rio! Que te parece?

Estava quasi todo coberto; muito para o occidente uma estreita zona se conservava limpa de nuvens, mas n'ella mesmo o azul recebia, do contraste das côres vizinhas, um cambiante quasi esverdeado.

E não haviam sangue ainda chorado Os santos nos desertos, Nem no craneo do morto esverdeado Inda lyrios abertos! Não pisava inda um selvas umbrosas E florestas bastas, Os mares eram mansos! sempre as rosas Eram brancas e castas! Não era côr de sangue assim vestida Inda a rosa vermelha, Nem o ceu tinha a côr desvanecida D'uma tunica velha.

O maior numero são de vidro, d'um amarello esverdeado, soprado ou moldado; algumas têem como ornato riscas delgadas, brancas ou de côr, feitas depois da sopragem ou misturadas com a massa vitrea. A introducção do Christianismo entre os Francos data do fim do seculo V. Não é por isso para admirar o encontrarmos nos seus tumulos objectos ornados com symbolos christãos.

«Expulsaste do Olimpo a humanidade outr'ora, Ó despota feroz; Pois bem, o Olimpo é nosso, e Jehovah, agora Expulsamos-te nós! Não podendo dormir no horror da sepultura, Na podridão escura Da terra immunda e fria, Voltaire despedaçando o feretro chumbado, E cingindo o lençol ao corpo esverdeado Resuscitou um dia.

Nos ultimos tempos, muito esverdeado das faces, dava todas as manhãs o seu passeio no Rocio, sentava-se a descansar n'um ou n'outro banco e, se a gente o conversava, todo o seu gosto era falar do filho, que pretendia então um logar na alfandega. Ainda cheguei a ver em scena, tanto no Porto como em Lisboa, o Rosa pae.

Calou-se. Hesitou alguns momentos. Pareceu encher-se de coragem e continuou: Mas não posso vêr-te! Vivo comtigo, como n'uma somnolencia um pouco de realidade e um pouco de sonho. Pode ser que os annos tenham feito brancos os teus cabellos compridos; que alguma doença tenha esverdeado a tua pelle macia. Nas palavras que dizes, oiço ás vezes uma promessa, outras um retraimento. Não posso vêr nos teus olhos palpitar a tua alma.

Àquele contacto, Pedro Toucard, fez-se rubro; as fontes e a testa inundaram-se-lhe de ardentes gotas de suor, vapor condensado da terrível luta que nele se travava entre a vergonha e a fome. Os olhos, de um pardo esverdeado, tornaram-se-lhe húmidos e brilhantes.

Similhante a um velho castello roqueiro, coberto de hera e parietarias, assim Alfredo vivia, doente, sem dinheiro, arruinado, mas generoso no fundo. O seu fato preto, invariavel em todas as estações do anno, principiara de tornar-se velho e esverdeado pela acção corrosiva das chuvas doentias e dos sóes abrasadores. A camelia desapparecera-lhe para sempre do seu logar habitual.

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