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O vate de Anathoth, sobre seus restos, Com tal lamento se doeu da patria: Canto de morte alçou: da noite as larvas O som lhe ouviram: squallido esqueleto, Rangendo os ossos, d'entre a hera e musgos Do portico do templo erguia um pouco, Alvejando, a caveira: era-lhe alivio Do sagrado cantor a voz suave Desferida ao luar, triste, no meio Da vasta solidão que o circumdava: O propheta gemeu: não era o estro, Ou o vivido júbilo que outrora Inspirára Moysés: o sentimento Fui sim pungente do silencio e morte, Que da patria lhe fez sobre o cadaver A elegia da noite erguer, e o pranto Derramar da esperança e da saudade.

Hymno de morte alçou: da noite as larvas O som lhe ouviram: squallido esqueleto, Rangendo os ossos, d'entre a hera e musgos Do portico do templo erguia um pouco, Alvejando, a caveira. Era-lhe allivio Do sagrado cantor a voz suave Desferida ao luar, triste, no meio Da vasta solidão que o circumdava.

O ar que respiramos é mais puro e embalsamado; uma harmonia deliciosissima desferida nas harpas dos bosques, dos rochedos e das aguas, reproduz-se inteira nas cordas intimas do seio, e a poesia acode voluntaria aos labios; é uma poesia ensinada pelos anjos, porque falla de Deos; é a verdadeira poesia.

Por isso, moços e moças, Entregae-vos ao prazer, Emquanto não vem a edade Vossa fronte encanecer! Terceira e ultima plangencia melancholica desferida na guitarra. Aos derradeiros versos, o velho Antonio levantára a cabeça, n'uma energia de movimento, com as narinas afflantes, os anneis da cabeça tremendo-lhe sobre os hombros.

Palavra Do Dia

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