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Manoel dos Malhos, que roncava impenetravel ás harpias do hotel, chorou copiosamente no capitulo intitulado: Uma insomnia. Quem sabe se, n'aquella noite, as luras epidermicas da casca de Manoel dos Malhos attrahiram as hordas a desenxovarem n'ellas as suas larvas e nymphas? Eu, n'aquellas estalagens, encontro sempre dous Manoeis dos Malhos, um de cada lado, e os outros bichos no meio.

Era o Orgulho... o Poder... a Riqueza... loucuras, Chimeras juvenis do meu abril risonho, Borboletas azues, larvas escuras Que deslisaram no meu sonho... Todas essas visões, d'aspectos sobrehumanos, Por deante de mim, lentas, passavam... E olhavam-me e choravam, Como espectros de longos desenganos Que os meus olhos das trevas evocavam... E olhavam-me e choravam, Sumindo-se nas sombras da floresta, Aos primeiros clarões da madrugada Como um rumor de festa, Despertavam, partindo em revoada, As aves a cantar.

Um criado veio apagar a luz e arrumar os móveis. A noite tempestuosa que Frederico passou! Que terror e que desalento geravam, para a sua alma pávida de espanto, as sombrias larvas do delírio? E que futuro entrevia, sem um ideal, sem um sentimento mais puro que lhe enchessem a vida e lhe dessem esperança e coragem!

Tu, que dormes, espirito sereno, Posto á sombra dos cedros seculares, Como um levita á sombra dos altares, Longe da lucta e do fragor terreno, Accorda! é tempo! O sol, alto e pleno, Afugentou as larvas tumulares... Para surgir do seio d'esses mares, Um mundo novo espera um aceno... Escuta! é a grande voz das multidões!

Levanta-te Romeu do tumulo em que dormes E vem sorrir de novo á boa, á eterna luz! De noite, ouço dizer que ha sombras desconformes E as noites do passado, oh, devem ser enormes Na atonia fatal das larvas e da cruz! Conchega gentilmente ao peito carcomido Os restos do teu manto: assim, que bem que estás!

Hymno de morte alçou: da noite as larvas O som lhe ouviram: squallido esqueleto, Rangendo os ossos, d'entre a hera e musgos Do portico do templo erguia um pouco, Alvejando, a caveira. Era-lhe allivio Do sagrado cantor a voz suave Desferida ao luar, triste, no meio Da vasta solidão que o circumdava.

Como se o esmagassem de repente, Assim me pára o coração robusto. Não que de larvas me povôe a mente Esse vacuo nocturno, mudo e augusto, Ou forceje a razão por que afugente Algum remorso, com que encara a custo... Nem phantasmas nocturnos visionarios, Nem desfilar de espectros mortuarios, Nem dentro de mim terror de Deus ou Sorte...

E eu comprehendo a vossa lingua estranha, Vozes do mar, da selva, da montanha... Almas irmans da minha, almas captivas! Não choreis, ventos, arvores e mares, Côro antigo de vozes rumorosas, Das vozes primitivas, dolorosas Como um pranto de larvas tumulares...

O charuto infernal obedecia á sua vontade, e despejava uma bala como uma clavina, em consequencia do que, elle barão, matára um homem, desfechando-lhe o charuto no peito. Acabada a historia entravam as larvas a rodea'-lo, e elle a esconder-se de cócoras atraz dos circumstantes.

Empreguei os meios para obrigar o coveiro a não tocar n'aquella sepultura durante tres annos. Findo este praso, venci com dinheiro a repugnancia do coveiro, e a pedra que cobria os ossos de Martha foi levantada. Era meia noite, e perpassavam em redor de mim as larvas do terror, agitadas pelo lampejar tremulo das lampadas, suspensas no altar do Santissimo Sacramento.

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