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Até os brancos cabellos Vereis tomar novas côres, Iguaes ás d'aquelle tempo Em que tinham seus amores. Os que forem corcovados A corcova hão de perder, Até cegos vereis com vista, Que não esperavam vêr. Tudo quanto tenho dito Afianço e asseguro, Que se nada fôr verdade Ha de ser mentira tudo. D'esta forma terminou Esta real prophecia, a todos desejo Vida, paz e alegria.

Os saraus eram muito frequentes; começavam de ordinario por lautas ceias, servidas em custosas baixellas de prata, e terminavam por danças e momos de exquisita invenção. «Debaixo dos tectos e das abobadas artezoadas, lavradas de oiro nos pendurões e bocetes, acotovelavam-se as damas, diz Rebello da Silva, riam pagens, atravessavam figuras de momos, pulavam anões ou corcovados, e teniam os cascaveis dos maninellos e truões.

Ao fundo começava uma escaleira aberta na muralha, tortuosa, falhada nos degraus, e obstruida por grandes pedregulhos. E o velho começou a subil-a, levando a lanterna na mão. Como a escadaria era de volta acanhada, e o passo de espira excessivamente baixo e deprimido, forçoso nos era de subir corcovados, porque não fendessemos o craneo d'encontro ao rebordo dos degraus superiores.

Pouco a pouco, os meus olhos afizeram-se a destrinçar na sombra os objectos; e entrei a bispar vultos pequenos, corcovados, que surgiam por todas as bandas da serra, vagarosos, cosidos ás pedras, derreados do caminho, e arrastando sapatos de trabalho, com gorros nos olhos e capotes negros sobre os hombros.

Abri-me a porta, que eu pretendo entrar. Eu trago a alma toda ferida, morta, vós, Fradinhos, m'a podeis curar! Ha quantos annos vós estaes fechados N'estas muralhas de granito e cal! Ah se soubesseis, Frades corcovados! O que vae por fóra, em Portugal! ................................... Anrique, até que emfim cedes ás magoas! Até que emfim eu vejo-te chorar!

Bons lavradôres! Chorando ou rindo, Dizem que vida assim não ha... Vamos, rapazes, vamos subindo; Deixái-os ... Sentados pelas orlas dos caminhos, Olhái os lacrimosos pobresinhos... Doentes, velhos, rôtos, corcovados, Alforges para os hombros, resignados, Pernas sêcas, cambáias, retorcídas, Contando-se uns aos outros suas vidas, Olhái que inegualaveis odissêas...

Palavra Do Dia

vagabunda

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