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Vou-lhe contar tudo, se me escuta... Sente-se, e ouça-me... Diz, anjo, diz... «Antonio de Almeida não morreu, e talvez não morra. O barão escreveu-me uma carta em que se despede de mim, e me recommenda que lhe peça o perdão para elle. N'esta casa ignora-se tudo. Meu pae está convencido que sou eu a amante de Antonio de Almeida... Jesus! exclamou D. Angelica. Como tu me castigas, Ludovina!
«Era pouco deixar-me orfão no mundo Do affecto maternal; ousaste ainda Arrebatar-me a noiva! Mas que importa? Sou teu filho, conheço-o neste instante, E a sentença cruel que proferiste, Posto venha de ti, não posso agora, No fundo de minh'alma achal-a injusta. «No peccado nasci, morro na infamia; Por onde começou, termine a vida. Errando o filho, o pae tambem errára; Num, castigas os dois.
Replicou: «Dei-te quanto podia haurir d'affectos em meu coração, e és tu quem me castigas! Estava offendida: foi preciso aquietal-a, e jurar-lhe submissão; ella, porém, não perdoava assim, e exclamou: «Que queres que eu faça mais? Se me amas, como creio, o teu dever está traçado. Corou outra vez: é que comprehendera. «Meu dever! meu dever! Muito indiscreto és em proferir semelhante palavra, Roger!
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