United States or French Polynesia ? Vote for the TOP Country of the Week !


Ao principiar estas lições, Manuel Lucio, vinha cheio de uma inegualavel boa vontade, um honroso desejo de vir a ser na pintura, alguma coisa mais, do que as habituaes vulgaridades, e por isso, pondo completamente de parte as noções que recebera de um insignificante professor, que d'isso tinha o nome, pois emquanto ao resto era d'uma nullidade completa, todo elle se dedicou a estudar e a cumprir as instrucções que Arthur Loureiro lhe ia dando.

Depois, um ou dois anos, aparece o amigo com acentuações de académico falado, o seu nome a salientar-se das vulgaridades escolásticas, a sua individualidade a destacar-se, como se fora um urso.

Não vale a pena um homem ter talento, ser distincto, ser finamente superior a essas vulgaridades ignobeis que para ahi enxameiam, porque as mulheres, meu caro, hão-do ser sempre pela materia contra o espirito!

O meu plano é tão vasto que não póde ser resumido n'um discurso para se repetir a cada um em particular; e é de tal modo melindroso, que tambem não póde ser publicamente revelado a uma assembleia. Aqui, de duas uma: ou ha confiança em mim, ou não ha. Se ha, faça-se o que eu digo, facultem-se-me os meios de que careço e mais tarde se verá a obra grandiosa que projecto e para cuja realisação todos devem concorrer. A gloria, porisso, será de todos. Eu não a quero para mim... Se não ha, é inutil perguntar-me o que penso e o que desejo fazer. Se eu submetto o plano á discussão, admittindo emendas e correcções, então o plano deixa de ser meu para ser de todos, e eu deixo de ser a cabeça pensante para me converter n'um simples instrumento como os outros. Ora a isso não me sujeito. Sinto aqui dentro e batia na testa com impeto alguma coisa de grande e de superior, para que consinta em me nivelar com essas vulgaridades que nada teem feito e nada podem fazer, pela simples razão de que não nasceram para dirigir, nasceram para serem dirigidas. Ora ahi tens a razão porque eu sou ás vezes injusto com aquelles mesmos para quem o não devo ser...

Exhibe as vulgaridades obrigatorias, e dá-nos a noticia inedita e lisonjeira de que Byron chamou a Cintra glorious Eden. Espeta-se na historia da litteratura portugueza, lamentando que não haja uma grammatica official.

Nem sempre, porém, o espirito de Alexandre Herculano pairava n'essa esphera religiosa de adoração, e não raro de indignação, a que tão altos impulsos o erguiam. Por vezes, baixando ao meio das vulgaridades terrenas, benignamente as viu e lhes sorria.

Palavra Do Dia

esbrugava

Outros Procurando