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Atualizado: 15 de junho de 2025


Voltada a si do pasmo, espantada pelo insolito atrevimento que a sua ligeira coquetterie não permitira, quiz zangar-se; mas voltou a rir-se, como se esse beijo, que lhe deixara na boca um calor de chama, tivesse sido apenas uma phrase, das grandes phrases de Annunzio, tão cheias de volupia que entontecem, como os largos calices das magnolias n'um pequeno jardim fechado.

Seria um livro amoroso, toda a nudez do amor hellenico trescalando vivida volupia no texto e fulgurando em vinhetas, n'uma exuberancia de corpos juvenis, como harmonioso hymno á Forma immortal. E todas estas idéas vinham-lhe ao cerebro sem baixa concupiscencia, antes por enthusiasmo artistico, elevado e regenerador. Entretanto, nada fazia.

Não a acordem no seu thalamo de flores, que ella assim é linda como a Sulamita, cujo coração vela emquanto ella dorme, e na volupia do seu sonho, perfumado de todas as essencias do Libano, percebe a voz do seu amado, que lhe bate á porta, a escorrer-lhe do cabello em anneis todo o orvalho da noite.

Mas aquella casa alegre, onde tudo era voluptuoso, d'uma volupia fina, em que todos se tinham habituado a amar a vida em todas as suas manifestações, parecera hostil ao sentimento hespanhol da doce Estevaninha, na nudez dos corpos, até no desabrochar das flores de marmore, que pareciam tentar.

O olhar de uma donzella, como a filha do piloto, nestas confidencias de um primeiro amor deixem dizer que o amor, o verdadeiro amor vem muito mais tarde, deixem; que elles treleem, e julgam que o egoismo aquilata a paixão ; o olhar de uma donzella assim, encerra um mixto de affecto carinhoso, de volupia indefinivel, de pudor e innocencia, de receio e ousadia, que, para delle dar uma ideia, a poesia mesmo é uma linguagem descolorida.

Como era que essa mulher, em vez de o tocar com o alvor da sua santidade, de tudo o que nela havia de superior, de elíseo, de admirável, de astral, lhe comunicava uma estranha volúpia que o alucinava? A culpa não é dela, com certeza, mas da impureza da minha organização! monologava.

Ela fumava um Laferme, devagar, no prazer subtil de soprar nuvens. E de repente, como a uma lembrança súbita, disse-me isto baixinho, num tom que nunca esquecerei: Tu sabes: não gosto de falar da minha vida. Nunca me queixei. Se agora te falo, é porque é p'ra dizer bem... Neste horror, tenho tido dias de uma volupia imensa. Nem sei como te diga.

E quando, ao meio do rio, desdobra as velas á viração, inunda-se-lhe o cerebro de uma ineffavel volupia, todo o encanto da liberdade dilue-se no seu espirito, deliciosamente infiltrado. Bastam-lhe os horisontes alcançados com o olhar tranquillo.

Palavra Do Dia

arreiaõ

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