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Atualizado: 10 de julho de 2025


Emfim outro abraço e alli voltava deputado por Villa-Clara. Todos esses campos, esses povoados que avistava da portinhola da caleche, era elle que os representava em Côrtes, elle, Gonçalo Mendes Ramires... E superiormente os representaria, mercê de Deus! Porque as idéas o invadiam, viçosas e ferteis.

Depois, em quanto jantava, um moço da quinta voltou de Villa-Clara, alvoroçado, contando o delirio, as philarmonicas pelas ruas, a Assembleia toda embandeirada, e na casa da Camara, sobre a porta, um transparente com o retrato de Gonçalo, que uma multidão acclamava. Gonçalo apressou o café. Por timidez, receoso dos vivorios, não ousava correr a Villa-Clara a espreitar.

Depois estou farto d'esta eterna Villa-Clara, da eterna Oliveira. Muito mexerico, muita deslealdade. Precisava terra grande, distracção grande. O Bento, reconciliado, enternecido, lembrou que o Snr. Doutor brevemente, em Lisboa, encontraria uma linda distracção, nas Côrtes. Eu sei se vou ás Côrtes, homem!

De resto o ceu, cinzento e abafado desde manhã, entenebrecia para os lados de Craquede e de Villa-Clara. Um bafo môrno remexeu a folhagem sedenta. E gotas pesadas se esmagavam na poeira quando elle, sempre galopando, entrou na estrada dos Bravaes. Na Torre encontrou uma carta do Castanheiro.

Mas o trovão lento de Titó retumbou no corredor: Então esse deputado de Villa-Clara?... está a vestir a farda? Gonçalo correu á porta do quarto, radiante: Entra, Titó! Os deputados não usam farda, homem! Mas se a tivesse, c'os diabos, ia hoje farda, e espadim e chapeu armado, para honrar hospedes tão illustres!

Pensava agora em alongar por Valverde: depois recolheria por Villa-Clara, e tentaria o Gouvêa a partilhar na Torre um cabrito assado no espeto de cerejeira, para que elle na vespera, na Assembléa, convidára o Manoel Duarte e o Titó.

E com o olho aguçado, do canto da mesa onde esfarelava cuidadosamente pacotes de tabaco dentro de uma terrina do Japão: Quem é a D. Casimira? Vocês em Villa-Clara descobrem uns typos... Conta ! Um monstro! declarou Gonçalo. Uma matronaça bojuda como uma pipa, com um pêllo nojento no queixo.

Caminhavam então junto á ponte da Portella, onde os campos se alargam, e da estrada se avista Villa-Clara, que a lua branqueava toda, desde o convento de Santa Thereza, rente ao Chafariz, até ao muro novo do cemiterio, no alto, com os seus finos cyprestes.

Não! annunciou simplesmente ás madamas e meninas, que lêem a Gazeta do Porto, a existencia d'um mocetão esplendido que é Governador Civil d'Oliveira. E como o circulo está vago, venha tambem esse circulo!» E você, dentro de cinco ou seis semanas, é o Snr. Deputado por Villa-Clara, com todos os sinos a repicar... Quer tomar chá? Não, obrigado. Bem, então viva! Tipoia ámanhã e Governo Civil.

O vulto porém descera da estrada, logo sumido sob as arvores d'uma quelha que contorna o Casal do Miranda, e desemboca adiante, na Portella, junto das primeiras casas de Villa-Clara.

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