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Atualizado: 15 de julho de 2025


Que farias então, minha amada?... Quantas vezes darias os teus trinta contos por uma tisana que me restaurasse?! Quero ver-te lagrimas, quando eu as chorar. Tens razão! exclamou ella Estou alegre! perdoa á minha fraqueza de mulher, sim? Quem me visse chorar, julgaria que eu amava aquelle dinheiro inutil!

Não via outro reparo, que cuidasse Poder aproveitar ao meu tormento, Nem outra gloria alguma em qu'esperasse, Senão em quanto o triste pensamento Se punha a contemplar tua beldade, Sem lhe lembrar tão longo apartamento. Agora que me falta a claridade, Que de ver-te a minha alma recebia, Ficando-me della a saudade; Qual ficará hum'alma, que sabía Somente desta gloria contentar-se?

E sabes?... ao Creador Dou graças por me haver dado Este puro sentimento Em vez do fogo do amor. Ai! se um dia, no momento De ver-te, te houvesse amado!... Se em vez da chamma suave, Que em meu coração se inflamma, Se ateasse aquella chamma, Se houvesse emfim rebentado Aquelle fatal volcão!... Ai! de mim! quanta amargura! Quanta angustia o coração Não teria passado! Porem assim!... não, ai! não! feliz: toda a ambição Que por ti minh'alma encerra,

Realiso as que a Grecia fabulára impaciencias do Alpheu, quando entre as nevoas, doido de amor, frenetico, debalde a vedada Arethusa andou buscando: «Nympha, vi-te clamava ¡ai! ¡quero ver-te!» e o ai, com que as florestas apiedava, não apiedava o coração da isenta.

Deu-te o Senhor, mulher! o que é vedado, Anjo! deu-te o Senhor um mundo á parte. E a mim, a quem deu olhos para ver-te, Sem poder mais... ca mim o que me ha dado? Voz pra cantar, uma alma para amar-te! Ignoto Deo. Um diluvio de luz cáe da montanha: Eis o dia! eis o sol! o esposo amado! Onde ha, por toda a terra, um cuidado Que não dissipe a luz que o mundo banha?

Tu em nossas almas tens teu throno Ainda! mas, sem ver-te, te adoramos, E, como um cão fiel segue o seu dono, Trazemos ante o olhar tua lembrança, E caminhamos cheios de confiança! Fraternidade! esta palavra é suave, Como antegosto de melhor destino! Como a onda de um Ganges que nos lave! E como a pósse de um penhor divino!

Parto em fim, e vou sem vêr-te, Que neste fatal instante, Ha de ser o teu semblante Mui funesto aos olhos meus. Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. E crês, Dircéa, que devem Vêr meus olhos penduradas Tristes lagrimas salgadas Correrem dos olhos teus? Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos.

Palavra Do Dia

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