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Atualizado: 29 de julho de 2025
Não offerece duvida que o desejo de designar assim o magnifico palacio da rua Varenne, dependia muito da graça enebriante que a amante desenvolvesse para com elle n'esse dia. Anciava porque o estonteamento das suas caricias o acompanhasse até Pont-Yonne, junto de Valentina, e impedisse entre elles a renovação da intimidade conjugal, que é o receio permanente da amante d'um homem casado.
Tratava-se de ameaçar a baroneza com o escandalo, se não acceitasse o divorcio. A velha senhora de Nerestaing chegou á rua Varenne, inteiramente preoccupada com a incumbencia, e persuadida de que Valentina nada ignorava, e que supportava tudo por causa dos filhos. Joanna estava, pois, já em presença dos effeitos produzidos por aquella empreza.
Passando em revista os frequentadores habituaes dos salões da rua Varenne, não conseguiu tambem fixar as suspeitas n'um unico.
Ás nove, recebeu um bilhete de Norberto perguntando-lhe se podia ir á rua Barbet-de-Jouy, ao qual respondeu que não fosse, que ia ella á rua Varenne. A noite fôra-lhe boa conselheira. Arrependeu-se de lhe haver imposto uma prova, e deante de testemunhas, á sahida da Opera. Quando desejamos exercer um supremo esforço sobre alguem, é um erro tentar outros menores.
Não pareceu mesmo ter reparado na anomalia que representava, n'um bairro tão pouco propicio ás aventuras parisienses, a permanencia d'uma carruagem com os estores corridos, immovel, no extremo da pacata rua Varenne! Atravessou o «boulevard», sem se voltar, e chegou ao pequeno jardim dos Invalidos, que transpoz, sempre com o mesmo passo indifferente.
Na mesma occasião em que dava á luz, no meio de torturas, o filho para sempre perdido, casava Valentina com Chalinhy, vinha, em seguida habitar um sumptuoso palacio na rua Varenne, digno de se comparar com o historico Nerestaing que lhe pertencia. Um anno depois dava á luz uma filha, e passado outro anno nascia um menino, que viviam, cresciam, e cujos encantos faziam a felicidade do casal.
Consistia em, no dia que surprehendesse os signaes reveladores, esperar, occulta dentro d'uma carruagem com os estóres corridos, á esquina do «boulevard» dos Invalidos para a rua Varenne, e seguir a equipagem da marqueza de Chalinhy quando esta sahisse de casa.
Basta-me perguntar-lh'o...» Fez com a mão o gesto de apertar a pequena esphera de cautchú do aparelho que serve para chamar o cocheiro... Ia dar-lhe ordem para, de caminho, parar na rua Varenne. Eram as commodidades que a sua qualidade de prima proporcionava ao adulterio. Deixou, porem, cahir a esphera sem a ter comprimido: «Seria perdel-a se estava culpada, isso não faria ella.»
Só lhe seria necessaria alguma paciencia. Á inveja que é por natureza uma paixão silenciosa e alimentada de longas impressões, raras vezes lhe falta. Joanna nem mesmo teve tempo de empregar a sua. Foi á rua Varenne, n'aquelle dia, uma segunda feira, pelas onze horas da manhã, para abraçar a «cara prima» antes d'almoçar e combinar com ella o que deviam fazer n'essa tarde.
Disse ao cocheiro que o conduziu da rua Lacépède, ao boulevard Saint-Germain, e d'ali novamente á rua Lacépède, para o levar á rua Varenne, ao seu proprio palacio. Uma unica pessoa podia auxilial-o na decifração do enigma que, de minuto a minuto, se lhe affigurava mais tremendo, e no qual figurava d'um lado o desconhecido, e do outro sua mãe, sua mulher, os filhos e elle proprio.
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