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Atualizado: 7 de maio de 2025
Ás horas da tristesa, á tardinha, n'aquelles raros momentos, em que as arvores, estatuas da melancholia, nos deixam ouvir um funebre soluço; á hora em que o gentil pegureiro desfere na frauta umas sentidas notas; n'essa hora em que os crentes, saudando o creador, ajoelham aos pés da cruz: como não é esplendida a visão do nosso espirito, iriada pelas mil côres da ventura e do amor.
E vi de perto, então, A sombra inicial da Creação, A luz final do Amor! E eu ri na noite triste! E á luz da aurora, O meu sorriso empalidece e treme, E geme E chora: Assim uma candeia Brilha na sombra, e, triste, bruxuleia Á luz do sol tão forte, Que ás outras pobres luzes traz a morte. E o dia vem nascendo... Que tristêsa! Manhã cinzenta e baça!
Sou talvez a visão que Alguem sonhou, Alguem que veio ao mundo p'ra me vêr, E que nunca na vida me encontrou! *Castelã da Tristêsa* Altiva e couraçada de desdem, Vivo sòsinha em meu castelo: a Dôr! Passa por êle a luz de todo o amôr.... E nunca em meu castelo entrou alguem!
A divina Esperança florescida, Brilhando além de tudo quanto é triste... Longinquo Alivio, protectora Asa! Mas de que serve? Eu choro sem descanço, No meio da tristêsa indiferente Das Cousas que têm a alma sempre ausente... Só eu na minha dôr nunca me canço. Ó brutêsa das Cousas! No infinito E gélido silencio, eu ouço um grito! Na funda solidão que me rodeia, Um sêr apenas, tétrico, vagueia...
Era o unico riso que borboleteava ao de cima da melancholia quasi conventual d'aquella casa, e, como o riso é por via de regra a expressão da alegria, jámais se deixou contagiar da tristesa que empallidecia os semblantes, e hybernava nos corações.
O meu olhar maldito logo afasta O Sêr que ás suas lagrimas empece, E o perfil animado lhe desgasta! O meu olhar as cousas anoitece... E elas choram na sombra e na incertêsa, A minha propria dôr... E eis que aparece, Deante de mim, o Espectro da Tristêsa... E tudo transfigura... E eu fico a vêr, Como através da Morte, a Naturêsa... O berço é cova. Que é nascer? Morrer.
O que é que isso me importa?! Essa tristesa
Aproximando-se, reconheceu um homem, mais cadaver do que outra cousa. A tristesa tomou-o, então, dos pés á cabeça. Cheio de terror, livido, nervoso, lembrou-se o senhor Alves de chamar a policia. Não era essa, todavia, a tendencia do seu coração generoso e leal. Emfim esperou. Casualmente passava um trem de praça.
Engolphou-se nos seus prazeres, trocou a honra pelo pão quotidiano, pôz em almoeda a consciencia pelo futuro do innocente, que ao lado d'ella soffria e chorava tambem. Era nobre, e pagava pela corrupção commum... A mocidade ganhou-a, como poude. Viveu-a, e tanto bastava. Depois chegou a velhice e a tristesa; depois a pobresa e a miseria.
Mas não se comprehende definhando de tristesa em Valle de Lobos o sr. Herculano, porque elle não venceu, não conquistou, não concluiu a sua obra: abandonou-a apenas, retirou-se, foi-se embora. Como antigo litterato, historiador, romancista e poeta, s.ex.ª não se póde contristar. Deve consolal-o a vida rural, que elegeu em substituição da vida artistica.
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