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As estrellas tornam mais profunda a solidão, e mais espessas as trevas. Os bosques, os valles, as montanhas conservam-se envoltos n'um véo sombrio, por mais que os raios dos sóes da noite se esforcem por penetrar na escuridade; as ondas baloiçam com indifferença os seus reflexos, e não fazem caso das palhetas doiradas que avivam aqui e ali a candidez da sua fimbria espumosa.

Em quanto a vida palpitava nas trevas, feroz ou apavorada, arrojada

Poesias posthumas de F. Xavier de Novaes. Nas trevas. Sonetos sentimentaes e humoristicos. Lisboa 1890, 1 vol. No Bom Jesus do Monte. Porto 1864. 1 vol Noites de insomnia. Publicação mensal. Porto 1874. 12 vols.: 1.° Proemio. Consolação a Santos Nazareth. As ostras. Rehabilitação do snr. visconde de Margaride. A rival de Brites de Almeida. Egas Moniz. Dous poetas ineditos do Porto.

Nas trevas e na immobilidade, o terror, a desesperação, a falta de ar matam-no em breve: a sua agonia é tremenda, mas não é longa. Aqui é outra cousa: aqui vê-se, por entre as grades de ferro, a luz do céu, a arvore que os fructos, a seara que o pão, e tudo isto vê-se para se ter mais fome.

Aqui veio talvez buscar asylo Um poderoso, outr'ora anjo da terra, Despenhado nas trévas do infortunio: Aqui, talvez, gemeu o amor trahido, Ou pela morte convertido em cancro De infernal desespero: aqui soaram Do arrependido os ultimos gemidos, Depois da vida derramada em gosos, Depois do goso convertido em tedio. Mas quem foram?

Não sou ave infeliz, odeio as trévas; Minha essencia mudei; encaro o dia, O dia, que nasceo na luz d'Elmano.

A chuva apagou os fôgos do campo, o vento soprou longe os frageis abrigos, e o raio descendo em luminoso zig-zag, torna mais escuras as trevas, depois do seu r

Porem, não arderei aos seus contactos frios, E não me enroscará nos serpentinos braços: Receio supportar febrões e calefrios; Adoro no seu corpo os movimentos lassos. E se uma vez me abrisse o collo transparente, E me osculasse, emfim, flexivel e submisso, Eu julgaria ouvir alguem, agudamente, Nas trevas, a cortar pedaços de cortiça! A Eduardo Coelho

Cada instante era o precursor de novas trevas que se iam condensando, era o bago da areia que ia cahindo, era uma esperança derruindo depoz outra, era o ir-se toda a alma espedaçada até esvasiar-se o peito de lagrimas, e encher-se de rancor inexoravel, espicassado pela deshonra e ingratidão. Oh! tu não premeditaste nada, infeliz!

Admirado sejas tu, que estendias os braços ciliciados para abarcares a nuvem collossal da escuridão e do silencio contra o seio desoffegado e placido, como se lhe quizesses dizer, a essa grande massa feita de trevas e de mysterios: «Tu, que és a eternidade, a morte, o repouso, ouve bem as compassadas palpitações do meu coração tranquillo.

Palavra Do Dia

imperceptivel

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