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Foge outra vez, se tal és, Qual foge apupado mono; Antes que venha teu dono, E te ponha nas Galés; Antes que enfeite teus pés Legal, sonóro fuzil; Não veja o patrio Brazil, Que os hombros do filho bello, Vindo buscar hum Capello, achárão hum barril.

Ouve, não chores... Tens frio? Estou gelada de frio. Olha: soffrer não importa, soffrer na vida que importa? Tu imaginas que o que se soffre se perde? As lagrimas e as dores vão crear, para depois, alguma coisa d'extraordinario. Do que se espesinha vem sempre a nascer. E se tu amaste e se riram de ti alguma coisa brotou, que se não extingue e germina com as tuas lagrimas e os teus gritos. Amaste?

O Delia, que a pezar da nevoa grossa, Co'os teus raios de prata A noite escura fazes que não possa Encontrar o que trata, E o que n'alma retrata Amor por teu divino Raio, por qu'endoudeço e desatino: Tu, que de formosissimas estrellas Corôas e rodeias Tua candida fronte e faces bellas; E os campos formoseias Co'as rosas que semeias, Co'as boninas que gera O teu celeste humor na primavera: Para ti guarda o sítio fresco d'Ilio Suas sombras formosas; Para ti o Erymantho e o lindo Pylio As mais purpureas rosas; E as drogas mais cheirosas Desse nosso Oriente Guarda a felice Arabia mais contente.

Fica com êles, Milinho, guarda-os, guarda-os. Mas não são meus, não quero... Assim, não quero... São todos teus, são todos teus, meu filho. Então em roda todos confirmaram a mentira damor que o alegrava.

E n'esses braços lisos, indolentes, Hão de os vermes travar a escura guerra, Hão de infundir pavor, inda, esses dentes, E de beijos fartar-te a immunda terra! Teu rir sem labios meterá assombros Ó tu que fazes rastejar as lyras! E serão ossos nús teus lisos hombros, Costumados ás leves cachemiras.

Teus paes deixaram-te... A sua benção e alguns punhados de escudos nas gavetas. Que quer, meu tio?! As Aspasias de París, as Sylphides do corpo de baile, e as Musas da opera vendem os sorrisos caros.

No dia em que recebeste a sua carta, dirigiste-te a um dos meus companheiros de casa, e este fallou-te com franqueza. Isto soube-o eu mais tarde. Vinte e quatro horas depois de teres lido a resposta, a que alludo, dispertava eu d'um somno angustioso, e vi-te ao meu lado. Quiz erguer-me e lançar-me nos teus braços, mas não pude.

O amor clandestino, que a arte romantica personificava aos teus olhos em figuras apaixonadas, de um alto vigor dramatico, de um relevo fascinante, offereço-t'o eu tal como elle hoje te ha de apparecer na vida real, na pessoa de um biltre asqueroso, bem vestido, correcto, pelintra no fundo, meio principe e meio forçado das galés, friamente calculador, sovina, absolutamente pôdre.

Tu viverás, tu acharás ainda n'esta casa, que é tua, no meu coração que é sempre o da tua amiga d'infancia, o conforto e os affectos de que necessitas e de que os teus soffrimentos te fazem tão digna.

Banquetes dás ao crime; e os teus heroes d'esquína Ainda a afrontam mais, Tornando a Marselheza em torpe Messalina D'um circo de chacaes! E sobre alguns montões de mortos ainda quentes, Emfim campeias, tu, Que déste á sagração das cousas dissolventes Um Petroneo-Sardou!

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