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Atualizado: 10 de maio de 2025
As lendas populares explicavam o destino singular d'aquelle palacio, o qual de certo vira dias mais ditosos, quando as malvas e ortigas não afogavam os canteiros de seus jardins, quando os entulhos não cegavam os canos á fresca lympha, que jorrava em tórnos de agua crystallina para os largos tanques de marmore, quando, finalmente, as colgaduras de couro e os pannos de raz não pendiam em farrapos das paredes fendidas e esverdeadas, e as manchas de humidade não desfiguravam os relevos e molduras dos tectos.
A Gansoso então, gozando o effeito, accumulou loquazmente os detalhes: a gente que estava fóra esforçára-se por desatulhar os infelizes; ouviam-se-lhes em baixo os gemidos e os ais; era ao lusco-fusco; havia uma tormenta de neve... Desagradavel! rosnou o conego, aconchegando-se na sua poltrona, gozando o calor da sala e a segurança dos tectos.
Felizes aquelles para quem essas portas difficeis se abrem. Logo ao entrar na ante-camara os tectos, as humbreiras, os espaldares das cadeiras, os tropheus de caça, apparecem adornados das verduras do Natal, das ramagens sagradas do carvalho celtico; e pelas paredes, em lettras douradas ondeiam os disticos tradicionaes Merry Christmas! Merry Christmas! alegre Natal! alegre Natal!
A maior parte d'esta construcção ficava visivel no interior dos edificios. Em alguns, as naves tinham tectos de madeira com pinturas diversas, representando caixões ricamente adornados e dourados. Raras eram as basilicas que desde a sua fundação tinham possuido torres.
Para substituir as traves classicas queria estucar os tectos; e eu via bem claramente que elle se continha, se retesava dentro do Bom-senso, para não dotar cada casa com campainhas electricas.
A tristeza da manhã e a tristeza da sala augmentavam evidentemente com a presença d'esse fogão. Por muito tempo apenas o som dos passos do fidalgo despertava os eccos d'aquellas altas e despidas paredes e tectos elevados. De repente porém ouviu-se rumor á porta da entrada.
Conhecia-os; em outras épocas tinham já resoado entre aquellas tristes paredes e sob os altos tectos dos aposentos hoje deshabitados. N'esses tempos, havia alli dentro corações que pulsavam de sympathia ao escutal-os.
No mosteiro vai fundo o silencio; Um silencio que gera terror; Só nos tectos, que banha o luar, Sólta o mocho seu pio de horror: Só o vento que gyra nos pateos, E se engolfa na escada ogival, Ramalhar vem nas folhas dos ulmos, Que ladeiam normando portal. Meia noite. E na crasta deserta Não reboam os ecchos do sino, Que, vagando, murmuram nas cellas: São as horas do officio divino.» Meia noite!
E as casas erguiam se com as paredes desabadas, os tectos abertos sobre o esqueleto dos tabiques, mostrando a nú todos os interiores funestos, n'este dia em que, para muitos, Deus julgara e condemnara Lisboa, como outr'ora fizera a Sodoma.
As suas muralhas tinham cento e cincoenta covados d'altura; as aguias mal podiam chegar até onde subiam as suas torres. Por fóra era toda negra e soturna: mas dentro resplandecia de marfins, de jaspes, d'alabastros; e nos profundos tectos de cedro os largos broqueis d'ouro suspensos faziam como as constellações d'um céo de verão.
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