Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 18 de junho de 2025
A espaços estacava, esgaseando para Gonçalo um olhar torvo onde negrejava medo e odio... Mas logo o commando forte o empurrava: «Marche!...» E marchava. Adiante, onde se erguia um cruseiro em memoria do Abbade Paguim, assassinado, Gonçalo reconheceu um largo atalho para a estrada dos Bravaes que chamavam o Caminho da Moleira.
Mas o inglez aguçado carregou o sobr'olho, e, mettendo a mão ao seio, poz-se a procurar o que quer que era na algibeira interior de uma das quatro sobrecasacas que tinha vestidas. Eu observava esta scena; sabia o que póde o spleen, e o receio de algum anglicidio passou-me pela mente, ao contemplar o aspecto torvo de um e o gesto confrangido e timido de outro.
Mas, sob o meu ponto de vista feminino, que de certo não é o mais intrepido, que melhor não é deitar-se a gente ao sol, na areia luminosa, emquanto a vaga azul, coroada de espumas brancas, vem espreguiçar-se humilde aos nossos pés, vem lamber, vencida e cariciosa, a orla dos nossos vestidos, do que ter dia a dia, hora a hora, momento a momento, de disputar ao grande inimigo torvo, mysterioso, sombrio, que uiva, eternamente agonisante, a sua lamentação tragica, o sólo movediço e traidor sobre o qual construimos o nosso lar sagrado!...
Quando apeava no pateo de sua casa, vinha Maria Izabel, ao longo d'um corredor que conduzia ao jardim, com a menina no collo. A creancinha festejava o pai, batendo palmas, e exuberando de alegria no riso que tanto lhe brincava nos labios como nos olhos. Domingos fitou a mãe com torvo olhar, e apenas de relance olhou para a filha, como se o encaral-a de fito lhe traspassasse a alma.
Com ar sinistro e torvo e os labios mudos Correu co' a vista as ondas inquietas, E, porventura, a idéa que as passára Nas asas da esperança, e que a esperança Tinha expirado ao limiar do goso, Mais lhe turbou a fronte carregada. O misero sorriu-se. Em tal sorriso O passado e o futuro estava impresso, E da sua alma a dolorosa noite.
Desgraçada nação! aquelle solo Onde manava o mel, onde o carvalho, O cedro e a palma o verde, ou claro ou torvo, Tão grato á vista, em bosques misturavam: Onde o lyrio e a cecem nos prados tinham Crescimento espontaneo entre as roseiras, Hoje, campo de lagrymas, só cria Humilde musgo de escalvados cerros.
Como ella torvo, soltarei um hymno Depois do triumphar. Oh meus irmãos, da embriaguez da guerra Bem triste é o acordar! Nessa alta encosta sobranceira aos campos, De sangue ainda impuros, Onde o canhão troou por mais de um anno Contra invenciveis muros, Eu, tomando o alaúde, irei sentar-me; Pedir inspirações Á noite queda, ao genio que me ensina Segredos das canções.
Luis de Sousa, da D. Branca, das Viagens e do Camões, não teria encantado tanto aquêles mesmos que não viram no feroz Padre Macedo, caceteiro torvo de D. Miguel, o primeiro poeta didático de Portugal e da Peninsula.
«Alguns dias, porém, antes de partir, tinha, por acaso, encontrado Amelia, pelo braço de seu respeitavel marido, que me lançou um olhar torvo e sinistro. Foi tambem a primeira vez que o vi, e, valha a verdade, poucas ou nenhumas impressões me deixou.
Nem lua nem scintilla de estrella no céo! As confidentes d'aquelle amador torvo como o cerrado da noite, negro como o coração que lhe arfa a lapela esquerda do collete, são as trevas. Quiz accender um charuto. Nem os phosphoros vingavam lampejar na escuridão.
Palavra Do Dia
Outros Procurando