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Atualizado: 2 de junho de 2025
Ó mantos de veludo esplendido e sombrio, Na vossa vastidão posso talvez morrer! Mas vinde-me aquecer, que eu tenho muito frio E quero asphyxiar-me em ondas de prazer. «Onde é que te nasceu» dizia-me ella ás vezes «O horror calado e triste ás cousas sepulcraes? «Porque é que não possues a verve dos Francezes «E aspiras, em silencio, os frascos dos meus saes?
A cruz negra no seu eloquente silencio contava-lhe sacrificios infinitamente mais arduos que os delle, feitos, não em proveito d'uma aldeia ou d'um povo, mas para remir o genero-humano.
Amelia a cada momento parava, explicava a quinta: Alli ia semear-se cevada; além havia de vêr o cebolinho, estava muito bonito... Ah! a D. Maria da Assumpção traz isto muito bem tratado! Amaro ouvia-a fallar, com a cabeça baixa, olhando-a de lado; a sua voz n'aquelle silencio dos campos parecia-lhe mais rica, mais dôce; o grande ar dava-lhe uma côr mais picante ás faces; o seu olhar rebrilhava.
O cuidado que se havia tomado de estender por todos os corredores uma espessa cama de palha e feno, a physionomia alterada dos creados que atravessavam machinalmente as camaras e os corredores, como para fugirem a um indomavel terror, emfim os gritos dilacerantes que quebravam, por intervallos, o profundo e frio silencio que reinava n'aquella casa, affirmavam sufficientemente que se estava representando ali uma scena de agonia.
Abafava, sentindo uma intoleravel palpitação surda latejar-lhe interiormente contra as fontes; apesar de ventar forte nos campos, parecia-lhe seguir n'um silencio universal; por vezes a idéa da sua desgraça rasgava-lhe subitamente o coração, e então imaginava vêr toda a paizagem oscillar e o chão da estrada afigurava-se-lhe molle como um lamaçal.
Ajoelhada deante de mim, tinha a inteira dignidade d'uma rainha. Ás vezes, quando as bellas noites do outono eram mais balsamicas e suaves que as do estio, fugiamos da cidade, como aves cansadas do calôr do dia. Hombro com hombro, recostados ao respaldo d'uma carruagem fechada, com as mãos inlaçadas silenciosos, iamos ao bosque buscar um pouco de ar, de silencio, e de solidão.
Quando recuperei a consciencia estava estirado n'um banco de pedra, no pateo d'um vasto edificio semelhante a um convento, que um alto silencio envolvia. Dois padres lazaristas lavavam-me devagar a orelha. Um ar fresco circulava; a roldana d'um poço rangia lentamente; um sino tocava a matinas.
Foi a freira que quebrou o silencio: «Soror Manoela, mande vir a menina; mas, se lhe merecem alguma consideração as suas velhas companheiras, não a reconheça desde já publicamente. Deixe que a morte feche as portas do nosso convento, e então será completamente livre para fazer a sua vontade. «Mas que nome dará á amizade por uma criança que tão empenhadamente mando vir para junto de mim?
O justo Hanan interrogára o Rabbi, que emmudecera, n'um silencio ultrajante. Era essa a maneira de responder ao sabio, ao puro, ao piedoso Hanan? Por isso um zeloso, sem se conter, atirára a mão violenta á face do Rabbi... Onde estava o respeito dos antigos tempos, e a veneração do Pontificado? A sua voz cava e larga rolava, infindavelmente. Eu, cansado, bocejava.
Começou a levantar vagarosamente a muralha do silencio; lançou primeiro a camada das pausas, mais ou menos longas, depois as phrases curtas, depois os monosyllabos, as distracções, as absorpções, os olhares complacentes, os ouvidos resignados, os bocejos fingidos por traz da ventarola.
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