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Amolentara-o a educação mulherenga, creado entre rabos de saias, adormecido com pavorosos contos de lobishomens e almas do outro mundo. Pobres velhas! Morreriam de dôr se lhes faltasse. E as ambições de viajar, de seguir uma carreira, de ser alguem, iam-se no resignado aniquilamento, na tendencia para a meditação, de que o haviam adoecido os dias abafadiços e humidos.
A minha doença não tem cura; deixa-me, pois, beber, esquecer, dormir. Quando eu disse que havia aqui algum mysterio!... disse Petra. Tambem me parece que tens razão; aqui deve haver mysterio. Sabes o que calculo? Que tudo isto deve ser obra de mulher. E porque calculas que seja obra de saias? Vaes vêr.
O padre sahia n'este momento da sachristia; um murmurio rumoroso se levantava entre a multidão que ajoelhava; as damas abriam os livros de missa, fazendo rugir estrepitosamente as saias engommadas, os failles novos, emquanto os homens, na seriedade dos seus casacos pretos, amontoando-se a um lado, estendiam lenços brancos, como genuflexorios.
Todo o tempo que podia estar de pé, passava-o agora á janella, muito arranjada da cinta para cima que era o que se podia vêr da estrada enxovalhada das saias para baixo.
A commoda d'Ermelinda, com as suas gavetas abertas, ostentava brancuras de saias, de penteadores, de camisinhas, e umas pequenas caixas de cartão, com estampas lithografadas, d'onde sahiam perfumes e folhas seccas, aromaticas.
E temiam-na como a um scelerado disposto a vender cara a vida, por que ella deixava entrever a coronha da pistola entre os atacadores do collete escarlate, e, se sofraldava as saias, quando saltava as poldras dos ribeiros, mostrava a faca de ponta atravessada na liga.
Com um pincel, mergulhado em carmim, deu côr ao rosto, naturalmente desmaiado. Apertado o espartilho e collocada a tournure enfiou um rico vestido de setim. Chamou Virginia e pediu alfinetes. Pregou o vestido, pregou o cabello, pregou as saias, pregou-se a si e sahiu do boudoir. Ora esta! e não me ia agora esquecendo o crême imperatrice monologava ella, voltando á saleta.
Amaro achava aquellas unhas admiraveis, porque tudo que era ella ou vinha d'ella lhe parecia perfeito: gostava da côr dos seus vestidos, do seu andar, do modo de passar os dedos pelos cabellos, e olhava até com ternura para as saias brancas que ella punha a seccar á janella do seu quarto, enfiadas n'uma cana. Nunca estivera assim na intimidade d'uma mulher.
E a Joaquina, evocando umas cantigas do seu Minho, cantarolava, continuando a pôr nas saias uma brancura luzente de stearina.
E não se saciava de a vêr fallar, rir, andar com as saias muito engommadas que batiam as hombreiras das portas estreitas.
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